sexta-feira, 25 de abril de 2014

Procuradoria denuncia ex-diretor da Petrobrás por 413 operações de lavagem de dinheiro

 

Paulo Roberto Costa, preso desde 17 de março, também é acusado de crimes contra a administração pública e de liderar organização criminosa

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Paulo Roberto Costa, preso desde 17 de março, também é acusado de crimes contra a administração pública e de liderar organização criminosa (© Agência Brasil)
A Procuradoria da República denunciou à Justiça Federal o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa - preso desde 17 de março pela Operação Lava Jato - por integrar organização criminosa para a prática de crimes de corrupção e peculato na estatal petrolífera.  Costa e mais 8 investigados da Lava Jato são acusados. "Desde 2008, quando Costa já era diretor da Petrobrás, até 17 de março de 2014, de modo consciente e voluntário,  integraram uma organização criminosa liderada pelo doleiro Alberto Youssef", acusa a Procuradoria.
 
Segundo a denúncia, a organização integrada por Costa "tinha por finalidade a prática de crimes de lavagem dos recursos financeiros auferidos de crimes contra a administração pública, mais precisamente contra a Petrobrás".
 
A Procuradoria relata que Costa "comandava a organização criminosa juntamente com Alberto Youssef, utilizava de seu cargo e, posteriormente, de suas influências para obtenção de contratos fraudados com a estatal".
 
Segundo a denúncia, os desvios ocorreram no período de 2009 até 2014 e se referem a quantias relacionadas ao pagamento de contratos superfaturados a empresas que prestaram serviços direta ou indiretamente à Petrobrás, com a colaboração e intermediação de Costa.
 
A Procuradoria aponta para o projeto da refinaria Abreu e Lima, no município de Ipojuca, Pernambuco, orçada na época em R$ 2,5 bilhões e que atualmente apresenta orçamento de R$ 20 bilhões.
 
A Procuradoria destaca que desde 26 de março de 2008, Costa é conselheiro de administração da refinaria Abreu e Lima.
 
A licitação foi vencida pelo Consórcio Nacional Camargo Corrêa. A Procuradoria sustenta que o contrato "apresentou indícios de superfaturamento ou sobrepreço na execução e fornecimento de materiais". Auditoria do Tribunal de Contas da União aponta sobrepreço de R$ 446, 2 milhões.
 
O projeto inicial da refinaria foi de responsabilidade Paulo Roberto Costa.
 

Coronel que confessou tortura é encontrado morto

Foto de arquivo de 25/03/2014 do coronel reformado Paulo Malhães, de 76 anos, durante depoimento à Comissão Nacional da Verdade, no centro do Rio de Janeiro, sobre a Casa da Morte, centro clandestino de tortura que funcionou em Petrópolis, na Região Serrana do Estado do Rio, nos anos 70. Malhães contou recentemente em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio que foi o responsável por sumir com o corpo do ex-deputado Rubens Paiva. Ele também detalhou os métodos para se livrar dos presos políticos mortos no local sob tortura. Malhães foi encontrado morto nesta manhã no sítio em que morava em Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense). O corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.

Estadão Conteúdo - Foto de arquivo de 25/03/2014 do coronel reformado Paulo Malhães, de 76 anos, durante depoimento à Comissão Nacional da Verdade, no centro do Rio de Janeiro, sobre a …mais  Casa da Morte, centro clandestino de tortura que funcionou em Petrópolis, na Região Serrana do Estado do Rio, nos anos 70. Malhães contou recentemente em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio que foi o responsável por sumir com o corpo do ex-deputado Rubens Paiva. Ele também detalhou os métodos para se livrar dos presos políticos mortos no local sob tortura. Malhães foi encontrado morto nesta manhã no sítio em que morava em Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense). O corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.  menos 
 
Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar. Disse também que foi o encarregado pelo Exército de desenterrar e sumir com o corpo do deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971.

De acordo com o relato da viúva Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio de Malhães na noite desta quinta-feira, 24, à procura de armas. O coronel seria colecionador de armamentos, disse a mulher aos policiais da Divisão de Homicídios da Baixada que estiveram na propriedade.

Cristina disse que ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um cômodo, das 13h às 22h desta quinta-feira, 24, pelos invasores.

Mergulhador se emociona ao resgatar corpos de menino e menina amarrados por coletes

 

(Foto: AP)

Um menino e uma menina da balsa sul-coreana que afundou com centenas de pessoas amarraram as seus coletes salva-vidas um no outro, relatou um mergulhador que recuperou os dois corpos, presumivelmente para que eles não se separassem. Alunos da escola Danwon, onde estudavam a maioria das vítimas do naufrágio, voltaram às aulas nesta quinta-feira.
"Eu comecei a chorar pensando que eles não queriam deixar um ao outro", disse ele ao jornal "Kyunghyang Shinmun" na ilha de Jindo nesta quinta-feira, perto de onde a embarcação naufragou na semana passada.

O pai do menino que ligou para o serviço de emergência antes mesmo que a tripulação emitisse um sinal de alerta acredita que seu corpo também foi encontrado, informou a guarda costeira. Os pais viram seu corpo e suas roupas, e concluiu que era de seu filho, mas o menino não foi formalmente identificado.

Das 476 pessoas que viajavam na balsa, apenas 174 puderam ser resgatadas, entre elas quase toda a tripulação, enquanto o número de mortos confirmados chegou nesta quinta-feira a 171. Outros 131 passageiros, a maioria adolescentes, permanecem desaparecidos - e já não há esperanças de encontrá-los vivos.

Durante a semana, flores e mensagens se acumularam fora dos portões da escola Danwon e ritos fúnebres ocorreram nas salas de aula, relatou a correspondente da BBC em Seul.

A balsa Sewol, pesando quase sete mil toneladas, afundou em uma viagem de rotina do porto de Incheon, perto de Seul, para a ilha de Jeju. As investigações estão focadas em erro humano e falha mecânica.

Casal é obrigado a devolver filho adotivo e ele morre por negligência

 

Após serem obrigadas a devolver seu filho adotivo ao pais biológicos, Rachel e Heidi McFarland, que vivem em união estável em Iowa, nos Estados Unidos, viram a criança morrer por conta de negligência. As informações são do Daily Mail.

A morte do bebê aconteceu poucas semanas após a devolução, forçada após a mãe biológica ter se arrependido de deixá-lo para adoção quando ele tinha três meses. As mães adotivas só souberam da morte por meio do noticiário local.

Na mesma semana em que voltou para a casa de seus pais biológicos, a criança foi deixada sozinha por algumas horas no apartamento do casal e morreu. A TV local exibiu reportagem na qual afirmava que a causa da morte era negligência dos pais no cuidado ao bebê.

Markeya Atkins, 16 anos, mãe biológica da criança, a deixou com seu pai, Drew James Wheehler-Smith no apartamento do casal e saiu para trabalhar. Testemunhas afirmam que o homem deixou o local pouco tempo depois. Ao chegar em casa, Marekya viu que a criança não estava respirando e a levou para um hospital da região.

Ao dar entrada no pronto-socorro o bebê já estava morto. A polícia norte-americana acusa Drew James de negligência e investiga o caso para saber maiores detalhes sobre a morte.

“É como se ele tivesse sido levado de nós mais uma vez”, disse Rachel McFarland.

Ex-líder da Ku Klux Klan é flagrado fazendo sexo com negro

 
 
Durante as investigações sobre sobre Frazier Glenn Miller, um dos líderes da Ku Klux Klan, a polícia descobriu alguns detalhes sobre a história pessoal do homem preso por matar três pessoas numa comunidade judaica no estado americano do Kansas em abril de 2014. Nos anos 1980, Miller ficou famoso por declarar guerra contra minorias ao fundar o Partido Patriota Branco. Preso, Miller acabou testemunhando contra alguns de seus comparsas.
 
A promotoria pediu pena de morte para Miller. Algumas descobertas das investigações colocam em xeque as ideias de Miller. Segundo os registros da polícia americana, ele foi flagrado fazendo sexo com um negro. O acompanhante de Miller estava vestido de mulher, de acordo com o documento obtido pela rede de televisão ABC. As informações são da revista Slate.
 
Quando indagado sobre o porquê de estar na companhia de um travesti negro, Miller alegou que ia "bater na bunda" do acompanhante. Miller é acusado da morte de três pessoas: um médico de 69 anos e seu neto adolescente e de uma mulher de 53 anos que visitava sua mãe em uma residência para idosos. Ele teria gritado "Heil Hitler!" ao ser detido pelos policiais. Será que a psicologia explica?
 
 

Denúncias à Ouvidoria da Polícia Militar e Civil de São Paulo aumentam 18,02%

 
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo recebeu, no ano de 2013, 668 manifestações populares sobre os serviços de segurança prestados por agentes públicos tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil na área do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior - 6 (Deinter 6) e do Comando de Policiamento Inteior -  6 (CPI-6), que abrangem a Baixada Santista e o Vale do Ribeira. O número é 18,02% maior que os  566 registrados em  2012.

Os dados demonstram que houve um crescimento de 18,02% no total de denúncias, se comparado a igual período do ano passado. Neste percentual, está incluso o homicídio de autoria desconhecida, que foi de 14 casos em 2013 e 50 em 2012. A solicitação de policiamento, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar, lidera as denúncias feitas pela população à Ouvidoria. Nesse quesito foram apresentadas 134 manifestações, um crescimento de 33,6% em relação a 2012.

O número de policiais denunciados também aumentou. Foram 302 em 2013 e 263 em 2012, percentual de 14,8%. A Polícia Civil teve 208 queixas em 2013 contra 130 em 2012. Já a Civil teve 434 reclamações no ano passado, contra 379 do ano anterior.

São denúncias, em sua maioria, relacionadas ao atendimento policial, tanto nos plantões das delegacias de polícia quanto nos chamados por telefone. A população reclama do atendimento nos distritos policiais que demoram para confeccionar os boletins de ocorrência ou não o fazem. Também é comum a denúncia contra agentes públicos que são mal preparados ou maltratam as pessoas que procuram pelo registro de ocorrência nessas unidades. Há ainda manifestações contra o fato de existir  demora na chegada de viaturas do policiamento ostensivo aos locais de ocorrência e não atendimento das chamadas telefônicas para serviços de policiamento e emergências.

As denúncias de homicídio, onde há suspeita de participação de agentes públicos de segurança, em crimes envolvendo resultado morte, aumentaram 3,37% se comparadas ao mesmo período do ano passado. São crimes de natureza violenta em que a população declara que policias civis ou militares estão envolvidos em assassinatos. Foram 120 manifestações populares nesse sentido, contra 95 em 2012.

A Ouvidoria da Polícia recebe as denúncias via telefone, internet, telex, e-mail, ofício, fax, carta ou pessoalmente, mas também pode, através de matérias jornalísticas veiculadas, solicitar abertura de procedimento e pedir informações sobre casos divulgados pela Reportagem. Há situações em que as pessoas buscam a imprensa para denunciar e a Ouvidoria pode utilizar esses dados para solicitar informações ou uma investigação.

O sigilo é garantido ao denunciante, mas é importante destacar que as denúncias devem trazer informações que permitam às Corregedorias da Polícia Civil e Militar instaurar inquérito para investigação. Ou seja, ao fazer as denúncias é fundamental que ela tenha dados sobre o patrimônio ou nome dos agentes causadores de desvios de conduta. O patrimônio é obtido através de números gravados na lataria dos veículos dos departamentos ou companhia policiais. Esses dados permitem a identificação dos policiais que estavam utilizando o carro na hora dos fatos e facilita a investigação.
 
De A Tribuna On-line
 

Supermercados de Santos deixam de funcionar de madrugada


A partir de segunda-feira, nenhum supermercado de Santos funcionará de madrugada. Depois do anúncio da alteração de expediente no Extra da Avenida Ana Costa, a única alternativa, o Pão de Açúcar da Avenida Epitácio Pessoa, ambos do mesmo grupo empresarial, também limitou seu horário. A decisão se baseia numa realidade: falta de movimento que compense o turno.

Além de poucos clientes, a sensação de insegurança e custos trabalhistas com funcionários (que recebem direitos como adicional noturno) pesam na decisão. Não é à toa, portanto, que a vida noturna (que não envolva somente casas noturnas para o lazer) de Santos e toda a Baixada Santista limita-se aos fins de semana, quando fora da temporada.

 A decisão da rede de supermercados é exemplo de um novo perfil do público na região. Os proprietários de bares, como do Toninho, não querem encerrar mais o expediente no amanhecer. São poucos os restaurantes que avançam a noite para atender clientes boêmios, como o tradicional Almeida. Até mesmo a Banca Estátua, no Gonzaga, passou a fechar às 22 horas. Então, o que sobrou? Os serviços considerados essenciais, cujas opções também não são as mais variadas.

“Não vale a pena. É muito gasto (com funcionários) e muita preocupação (com a segurança)”, desabafa um dos proprietários do tradicional restaurante Olímpia, José Joaquim Carvalhal. Na virada do século, o serviço perdurava enquanto houvesse cliente. Nos últimos anos, a casa, localizada diante da Praia do José Menino, é fechada, aos fins de semana, no máximo por volta das 2 horas.

Situação semelhante vivem os comerciantes da Rua Bassin Nagib Trabulsi, referência para os moradores da Ponta da Praia, que comemoram o movimento durante o verão e nas férias de inverno – quando há maior trânsito de pessoas na Cidade. “Eu nunca abriria um bar por aqui. Nem no Gonzaga eles conseguem ficar até tarde”, comenta Eduardo Marques, proprietário de uma casa de massas na região.

Nem mesmo os quiosques da orla, que estão sendo reformados, escapam da realidade noturna de Santos. Nos do Embaré, que no passado eram considerados pontos de encontro, hoje o expediente se encerra quando o segurança vai embora. “Ele fica até às 5 horas. Sempre fechamos antes disso e só aos finais de semana, quando há movimento”, conta Vania Farkas, funcionária do Lanches Simpsons.

Outro lado

Há, porém, quem tenha que ficar de plantão. Sem os supermercados, restam as farmácias das maiores redes (Droga Raia, que tem três unidades, mas que estuda abrir a quarta do tipo 24 horas; a Drogasil, que tem também três em período integral; e a Droga São Paulo, somente com uma), os chaveiros, serviços de radiotáxi e postos de combustíveis (alguns da BR e todos da Ipiranga).

“Só estamos abertos 24 horas porque somos obrigados pela rede. Não é compensador para o posto nem para a loja de conveniência”, diz Benedito Tico Nascimento, gerente do posto de combustíveis localizado na Avenida Washington Luís, no Canal 3.

Seguindo a tendência natural do mercado, a expectativa dele é que, nos próximos meses e se for autorizada, a unidade não funcione mais de madrugada.
 
http://www.atribuna.com.br/cidades/santos/supermercados-de-santos-deixam-de-funcionar-de-madrugada-1.377454

SP registra recorde histórico de roubos no 1º trimestre


 
O Estado de São Paulo e a capital paulista nunca tiveram tantos roubos em um trimestre. É o que revelam dados publicados nesta sexta-feira pela Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP). No território paulista, houve 79.093 roubos nos três primeiros meses deste ano, o maior patamar entre todos os trimestres desde 1995 - quando a série histórica das estatísticas de violência passou a ser divulgada pelo governo do Estado. No mesmo período do ano passado, foram 59.225 casos, ou seja, 33% a menos do que neste ano. Os homicídios dolosos, por sua vez, caíram 3,3% no Estado.
 
Já na cidade de São Paulo, os casos de roubo chegaram a 40.671, uma alta de 30,8% em relação ao ano passado, quando 28.123 ocorrências foram registradas. Nos 19 anos de série histórica, o segundo trimestre com mais roubos no Estado foi o segundo de 2009, quando 68.537 casos foram anotados pela polícia. Na capital, o segundo colocado é o terceiro trimestre do ano passado, que fechou com 33.459 ocorrências.
 
Homicídios
 
Na cidade de São Paulo, os casos de homicídio doloso caíram de 304 nos três primeiros meses de 2013 para 289 de janeiro a março deste ano. No Estado, a queda foi de 3,3%. Por sua vez, os roubos de veículos aumentaram 15,5% na capital, se elevando de 11.711 casos no trimestre inicial de 2013 para 13.868 em 2014. As ocorrências de latrocínio (roubos seguidos de morte) na capital paulista diminuíram de 40 para 36 no mesmo período.
 
Estadão Conteúdo