segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Estudo alerta para aumento alarmante de casos de câncer

 

Um estudo publicado nesta segunda-feira alerta que os casos de câncer aumentarão 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos, em comparação com 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.
 
Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano.
Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"O maior impacto será registrado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento dos casos de câncer", declarou a diretora da OMS, Margaret Chan.
Países em desenvolvimento em risco

Os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos.
"O peso especialmente pesa que recairá sobre os países de renda média e baixa faz com que dificilmente consiga se livrar do câncer, mesmo em países com rendimentos mais elevados, que terão dificuldades para enfrentar os crescentes custos dos tratamentos", indicou o diretor da IARC, Christopher Wild.

"É necessário um maior compromisso com a prevenção e detecção precoce para lidar com o aumento alarmante na incidência de câncer a nível mundial", acrescentou.

O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.

O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens.

Os tipos de câncer também diferem em função do sexo.
Entre os homens, o câncer mais comum foi os nos pulmões (16,7% do total de casos entre o sexo masculino); seguido pelo câncer de próstata (15%), de colorretal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).

Entre as mulheres, o mais frequente é o câncer de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).

Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de câncer e 70% das mortes ocorreram na África, Ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global.

Na América Latina e no Caribe, o câncer de mama e o de próstata são os que têm maior incidência em mulheres e homens, respectivamente. Os tipos mais mortais nestas regiões são o câncer de mama e o câncer de colo do útero entre as mulheres, e o de próstata e de pulmão nos homens.

Quase a metade dos 14 milhões de novos casos de 2012 foram diagnosticados na Ásia, principalmente na China. A Europa totalizou um quarto dos casos, enquanto América Latina e Caribe 7,8% (e 7,4% de todas as mortes).

No geral, o câncer é diagnosticado em uma idade mais avançada em países menos desenvolvidos. E a nível global, o câncer de pulmão é o mais letal, com 19,4% do total, seguido pelo câncer de fígado (9,1%) e estômago (8,8%).

Olhando para o futuro, o relatório nota que a população mundial vai aumentar de 7 bilhões de pessoas em 2012 para cerca de 8,3 bilhões em 2025.

Os países com média e baixa renda terão um maior crescimento de suas populações e, portanto, uma maior incidência de câncer.

Tabaco, epidemia nos países mais pobres
O relatório expressa especial preocupação com o câncer de pulmão, em grande parte resultante do hábito de fumar e "intrinsecamente ligado a estratégias globais das companhias de tabaco para aumentar as suas vendas".

Uma "epidemia" de tabaco afeta especialmente os países mais pobres, de acordo com o estudo, "impedindo o desenvolvimento humano por tirar recursos e aumentar a pressão sobre os seus fracos sistemas de saúde e afetando a produtividade a nível nacional.

O custo total anual do câncer é estimado em 1,16 bilhão de dólares em 2010, segundo o relatório. "Quase metade dos casos de câncer poderiam ter sido evitados", ressalta.

O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo

http://br.noticias.yahoo.com/estudo-alerta-aumento-alarmante-casos-c%C3%A2ncer-135414193.html
 

DF tem ao menos 4 homicídios entre noite de sábado e tarde de domingo

 

Crimes ocorrem 2 dias após governador mandar PM fazer ações ostensivas.
Neste domingo, vendedor ambulante foi morto em frente a supermercado.

Do G1 DF
 
Pelo menos quatro pessoas foram vítimas de assassinato no Distrito Federal entre a noite de sábado (1) e início da tarde deste domingo (2). Os crimes aconteceram na Asa Sul, Itapoã, Santa Maria e Ceilândia. Além dos quatro homicídios, também foram registrados quatro tentativas de assassinatos em duas regiões do DF.
Moradores de Águas Claras durante protesto neste sábado (1) contra homicídio ocorrido na região na quinta-feira (30) (Foto: José Cruz/ABr)Moradores de Águas Claras durante protesto neste sábado (1) contra homicídio ocorrido na região na quinta-feira (30) (Foto: José Cruz/ABr)
 
Os crimes acontecem dois dias depois de o governador Agnelo Queiroz determinar a presença ostensiva da polícia no combate a crimes no DF, como forma de pôr fim à operação tartaruga deflagrada pelos PMs em outubro do ano passado. Na sexta, a Justiça determinou o fim da manifestação dos policiais.

O primeiro homicídio ocorreu por volta das 21h, no Itapoã. A vítima foi um rapaz de 20 anos. Na madrugada deste domingo, um homem de 25 anos foi assassinado a tiros dentro de casa, em Santa Maria. No início da manhã, outra pessoa foi assassinada, em Ceilândia.
 
No início da tarde deste domingo, um vendedor ambulante foi morto em frente a um supermercado na quadra 504 Sul, em Brasília. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele foi esfaqueado nas costas por outro homem. A polícia não sabe a motivação do crime.

O corpo do homem ficou na escadaria de entrada do supermercado, ao lado do carrinho de coco com que ele trabalhava.

Além dos quatro homicídios, também foram registrados quatro tentativas de assassinatos em duas regiões do DF – em um bar da quadra 4 do Setor Sul do Gama e na QR 306 do Recanto das Emas.
Prisões

 Um jovem de 19 anos foi preso e três adolescentes apreendidos em uma blitz em São Sebastião na noite de sábado. Os jovens estavam em um carro roubado e estavam armados. O jovem maior de idade foi levado para a 30ª Delegacia de Polícia e os demais, para a Delegacia da Criança e do Adolescente.

Câmara do DF quer cercar prédio com grades para conter protestos

 

Edital prevê 350 metros de cerca; custo estimado é de R$ 312,2 mil.
Secretário-geral da Casa diz que grades só serão usadas 'se necessário'.

Isabella Formiga Do G1 DF
 

Câmara Legislativa do Distrito Federal (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)Câmara Legislativa do Distrito Federal (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)
 
Preocupada com possíveis manifestações ao longo do ano, a Câmara Legislaiva do Distrito Federal abriu na semana passada uma licitação para instalar grades de contenção ao redor da Casa ao custo estimado de R$ 312,2 mil.

O prédio da Câmara tem uma peculiaridade, que tem a lateral toda revestida de vidro, o que gera a preocupação muito grande quando tem manifestações, por ser muito frágil"
George Burns, secretário-geral da Câmara
 
De acordo com o edital, as grades serão usadas em eventuais manifestações, "a fim de evitar confronto direto entre polícia e manifestantes, posicionando-os do lado de fora das instalações desta Casa". A cerca também terá como função preservar a segurança dos servidores da CLDF e evitar a depredação do patrimônio público.

O edital determina que a empresa vencedora fique responsável pela locação, montagem e desmontagem de 350 metros de cerca e 45 metros de placas de fechamento, pelo período de 200 dias. As empresas interessadas em participar da licitação devem apresentar propostas às 10h do dia 10 de fevereiro.

O secretário-geral da Câmara, George Burns, disse que as grades terão como função proteger eventuais depredações. "O prédio da Câmara tem uma peculiaridade, que tem a lateral toda revestida de vidro, o que gera a preocupação muito grande quando tem manifestações, por ser muito frágil."
Trecho de edital para contratação de serviço de cercamento da CLDF (Foto: CLDF/Reprodução)Trecho de edital para contratação de serviço de cercamento da CLDF (Foto: CLDF/Reprodução)
 
Segundo ele, a preocupação com a preservação do prédio vem desde o ano passado. "Esse processo de locação da gradil começou a ser feito no ano passado, após as manifestações na época da Copa das Confederações", disse.
 
"Esse pregão é para fazer a ata de registro de preço, funciona como se fosse um estoque virtual. É para efeito só da realização da ata de registro de preço. Na prática, se a gente usar um mês, talvez na Copa do Mundo, vai ser muito. Esse valor é o valor máximo, que a gente não vai chegar a ele nunca."
Procurado, o presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), não quis se pronunciar sobre o assunto.

Sem 'tartaruga', PMs do DF dizem que vão 'abordar até gente do governo'

 

Associação diz que ainda não foi notificada e vai recorrer de decisão judicial.
DF teve 11 homicídios neste fim de semana; para comandante, 'não foi ruim'.

Raquel Morais Do G1 DF
Vamos acatar, porque a gente respeita a Justiça. Só que aí vamos partir para outras operações. Vamos abordar todo mundo, inclusive gente do governo que a gente sabe que está irregular. Vamos colocar a criminalidade no zero. Vamos encher as delegacias. Não é isso que o governador quer? Então pronto. Então vamos ajudar a sociedade. Já que o governador não tem compromisso com os policiais e bombeiros, nós vamos mostrar que temos com a sociedade"
 
Manoel Sansão, vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares
O vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal, sargento Manoel Sansão, afirmou na manhã desta segunda-feira (3) que a categoria ainda não foi notificada da decisão do Tribunal de Justiça determinando o fim da operação tartaruga, mas disse que a entidade vai recorrer assim que chegar o comunicado. Ele também disse que os militares acatarão a ordem, mas partirão para outra forma de manifestação.

“Vamos acatar, porque a gente respeita a Justiça. Só que aí vamos partir para outras operações. Vamos abordar todo mundo, inclusive gente do governo que a gente sabe que está irregular. Vamos colocar a criminalidade no zero. Vamos encher as delegacias. Não é isso que o governador quer? Então pronto. Então vamos ajudar a sociedade. Já que o governador não tem compromisso com os policiais e bombeiros, nós vamos mostrar que temos com a sociedade”, disse.

Ele não disse quem eram as pessoas que ele chamou de "gente do governo" nem quais eras as irregularidades supostamente cometidas por elas. Na quinta-feira passada, durante reunião do governador com a cúpula da segurança, Agnelo classificou a manifestação dos PMs de "política".

Sansão não quis comentar o teor da decisão, mas garantiu que os policiais seguem mobilizados. “Não vamos abrir mão da isonomia salarial, custe o que custar, nem que isso signifique prolongar por muito tempo essa luta nossa. Já estamos nessa luta há  um ano e três meses e radicalizamos nos últimos dois meses. E a gente continua, enquanto for necessário.”

Sem reajuste salarial, PMs do DF deflagraram em outubro a "operação tartaruga", enfraquecendo o policiamento ostensivo para cobrar aumento do salário, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos que estão em atividade e reformados. Neste fim de semana, o Tribunal de Justiça acabou o pedido do Ministério Público para que a operação fosse declarada ilegal. O descumprimento da decisão tem como pen multa diária de R$ 100 mil.

Cartaz afixado em parada de ônibus na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1 DF)Cartaz afixado em parada de ônibus na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1 DF)
Na manhã deste sábado (1º), durante entrega de novos ônibus no Recanto das Emas, o governador Agnelo Queiroz disse que a atividade da polícia já voltou ao normal.

"Hoje estamos em plena normalidade. A atitude individual de uma pequena minoria que por motivos políticos tenta colocar em risco a vida da população, estamos combatendo rigorosamente. Tomando todas as medidas de punição rigorosa", afirmou.

'Não foi ruim'
Mesmo com registro de pelo menos 11 homicídios durante este final de semana - apenas um a menos do que no anterior, o comandante-geral da Polícia Militar, Anderson Moura, afirmou na manhã desta segunda-feira (3) que o desempenho da corporação para conter a onda de violência no Distrito Federal “não foi ruim”. Desde sexta-feira, oficiais estão nas ruas para repreender a operação tartaruga e fiscalizar se os militares estão cumprindo as atividades.

 
“Não é [um resultado] ruim, até porque nós não temos controle sobre o número de homicídios. Boa parte [das vítimas] são pessoas envolvidas em algum tipo de delito. Nós lamentamos a ocorrência, mas é um tipo de delito que é difícil para a Polícia Militar combater. É difícil salvar vida de pessoas inseridas no mundo do crime”, afirmou Moura. “Nossa perspectiva é de que foi um final de semana produtivo para a PM.”

Questionado sobre como enxergar a atuação ostensiva da PM e diferenças em relação à criminalidade, o comandante disse que o "importante é mostrar o atendimento da PM à população". "Estamos procurando atender a todas as chamadas que estão ocorrendo, As pessoas têm que ver, porque nós fazemos policiamento ostensivo e preventivo", disse Moura.

Uma gravação que circulou por meio de redes sociais no final de semana afirmando que três facções estavam se organizando para cometer diversos homicídios no DF e no Entorno, o comandante-geral disse ter ficado tranquilo.

“Várias pessoas me ligaram preocupadas com esse tipo de notícia. Mas, olha, graças a Deus, em Brasília nós não temos facções criminosas, nossos bandidos aqui são pés-de-chinelo, são usuários de drogas, então vi com bastante tranquilidade e o final de semana mostrou que realmente não aconteceu aquilo que foi veiculado.”

Na última sexta, o governador Agnelo Queiroz reuniu a cúpula da segurança pública do DF para pedir que eles cobrem da tropa o cumprimento das atividades. Também entre as medidas para diminuir a sensação de insegurança, ficou determinado que os oficiais iriam as ruas, atuando junto à população e fiscalizando as atividades dos praças.
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Governador Agnelo Queiroz se reúne com cúpula de segurança pública do DF (Foto: Raquel Morais/G1 DF)Governador Agnelo Queiroz se reúne com cúpula de segurança pública do DF (Foto: Raquel Morais/G1 DF)
Segundo o governador, o movimento dos policiais tem “interesses políticos”. O governador não respondeu a perguntas dos jornalistas. Logo após o término da reunião, ele deixou o local.
 
“A vida é a coisa mais importante. A vida é mais importante que a política. Por isso que a PM tem a obrigação de garantir a segurança pública do DF. Nossa PM tem comando”, disse. “Não [podemos] admitir em hipótese alguma que meia dúzia de pessoas, com atitudes inclusive covardes, possam colocar em risco a segurança do nosso povo. [Eles] não têm direito de colocar a vida das pessoas em risco."

O comandante-geral da PM, Anderson Moura, disse que já identificou cinco policiais que estão à frente da operação tartaruga e que vai abrir procedimento disciplinar contra os responsáveis. A punição, segundo ele, pode ir de advertência a demissão.


Escalada da violência
A um dia do fim do mês de janeiro, o número de homicídios no DF subiu 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 68 homicídios haviam sido registrados no DF entre o dia 1º e a manhã desta quinta-feira (30), 19 a mais que nos 31 dias do mesmo mês de 2013.

Nesta sexta-feira (31), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo federal poderá ajudar no combate à violência no Distrito Federal caso haja um pedido formal do governador Agnelo Queiroz.

Pane deixa PMs sem abastecer viaturas durante uma hora

 

Falha ocorreu entre 20h e 21h de domingo, diz comandante-geral.
Militares falaram que não houve repasse para compra de combustíveis.

Do G1 DF
 
Uma pane no sistema de uma rede de postos de combustíveis impediu que policiais militares abastecessem os carros da corporação na noite deste domingo (2) em Brasília. De acordo com o comandante-geral da tropa, Anderson Moura, a falha durou uma hora, entre 20h e 21h.

Segundo ele, a situação já estava normalizada na manhã desta quarta. Policiais militares que estavam trabalhando haviam dito que não houve repasse para a compra de gasolina e que por isso não conseguiam abastecer.

Onda de violência
Mesmo com registro de pelo menos 11 homicídios durante este final de semana - apenas um a menos do que no anterior, o comandante-geral da Polícia Militar, Anderson Moura, afirmou na manhã desta segunda-feira (3) que o desempenho da corporação para conter a onda de violência no Distrito Federal“não foi ruim”. Desde sexta-feira, oficiais estão nas ruas para repreender a operação tartaruga e fiscalizar se os militares estão cumprindo as atividades.

“Não é [um resultado] ruim, até porque nós não temos controle sobre o número de homicídios. Boa parte [das vítimas] são pessoas envolvidas em algum tipo de delito. Nós lamentamos a ocorrência, mas é um tipo de delito que é difícil para a Polícia Militar combater. É difícil salvar vida de pessoas inseridas no mundo do crime”, afirmou Moura. “Nossa perspectiva é de que foi um final de semana produtivo para a PM.”

Questionado sobre como enxergar a atuação ostensiva da PM e diferenças em relação à criminalidade, o comandante disse que o "importante é mostrar o atendimento da PM à população". "Estamos procurando atender a todas as chamadas que estão ocorrendo, As pessoas têm que ver, porque nós fazemos policiamento ostensivo e preventivo", disse Moura.



 

'Não adianta ameaçar, fazer reunião, quem manda são os PMs', diz policial.





PMs espalham cartazes pelo DF para discutir paralisação de 24 horas

GDF se reúne com cúpula da segurança para discutir operação tartaruga.
 

Cartaz afixado em parada de ônibus na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1 DF)Cartaz afixado em parada de ônibus na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1 DF)
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF) afixou na manhã desta sexta-feira (31) cartazes em paradas de ônibus e postes da capital convocando policiais e bombeiros militares para debater uma paralisação de 24 horas em fevereiro. Segundo a categoria, foram confeccionados 30 mil cartazes.

O G1 encontrou os cartazes nas paradas do Pátio Brasil, do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), na sede do comando-geral da Polícia Militar, em frente ao Palácio do Buriti e ao Ministério Público do Distrito Federal.

Sem reajuste salarial, PMs do DF deflagraram em outubro uma operação tartaruga, para cobrar reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos que estão em atividade e reformados. Eles dizem que só encerram o movimento quando o GDF negociar com a categoria.

Parada de ônibus com cartazes afixados por policiais militares (Foto: Raquel Morais/G1 DF)Parada de ônibus com cartazes afixados por policiais
militares (Foto: Raquel Morais/G1 DF)
 
Nos cartazes, a polícia atribui a culpa pela onda de violência que atinge diversas regiões no Distrito Federal ao governador Agnelo Queiroz, que, segundo a PM, não cumpriu 13 promessas de campanha, entre elas a de reajustar o salário dos policiais militares.

“São 30 mil cartazes. Em cada região tem um representante da Aspra distribuindo. É tartarugão na cabeça, não mudamos, não adianta ameaçar no jornal, fazer reunião, quem manda são os policiais”, disse o presidente em exercício da Aspra-DF, sargento Sansão Barbosa.

O cabo Eliomar Rodrigues disse que o movimento é uma ação descentralizada e que os PMs de cada batalhão estão se cotizando e fazendo a própria arte para colocar nos panfleto. Por isso, os cartazes podem ser diferentes.

Rodrigues disse que eles estão agindo dessa forma porque parte da imprensa deturpou o movimento e eles querem deixar claro que não estão fora da lei.

"Queremos passar para a sociedade o real sentido da operação que a PM está fazendo. Não somos inimigos da sociedade, nem do governo”, disse. "Vamos aguardar para ver qual vai ser o procedimento do GDF [em relação ao resultado da reunião]. Estamos tranquilos porque estamos agindo sempre dentro da lei."
 
O sargento Sansão diz que os policiais são contra a violência, mas que a população não deve se virar contra os PMs, mas contra o governador.

"Somos contra a violência, mas a operação tartaruga é por tempo indeterminado. A população tem que se virar é contra o Agnelo", disse.

Segundo a associação, a única possibilidade dos PMs darem fim à operação será no caso do governador cumprir com pelo menos duas promessas de campanha – a de reestruturar a carreira dos policiais e a de pagar os benefícios prometidos.

“Na operação tartaruga, o policial só está andando na velocidade da via. Agora, vai andar na metade do limite da velocidade”, disse o sargento. Segundo Barbosa, os policiais ganham de salário inicial R$ 3,8 mil líquidos por mês.

Reuniões
Nesta sexta (31), o governador Agnelo Queiroz se reúne com a cúpula de segurança pública do DF para discutir soluções para conter o aumento na criminalidade do último mês.

O governador já havia se reunido nesta quinta à noite, no Palácio do Buriti, com o secretário de Segurança, Sandro Avelar, integrantes do alto escalão da PM e do Corpo de Bombeiros. Com Avelar, Agnelo conversou por cerca de duas horas em um dos gabinetes do primeiro andar do palácio.

Aumento da violência
A um dia do fim do mês de janeiro, o número de homicídios no DF subiu 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 68 homicídios haviam sido registrados no DF entre o dia 1º e a manhã desta quinta-feira (30), 19 a mais que nos 31 dias do mesmo mês de 2013.

Sem reajuste salarial, PMs do DF deflagraram em outubro uma operação tartaruga, para cobrar reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos que estão em atividade e reformados. Eles dizem que só encerram o movimento quando o GDF negociar com a categoria.

'Refém do medo'
Na manhã desta quinta, o governador do DF criticou a postura dos PM que aderiram à operação tartaruga. "A Polícia Militar tem todo o direito de reivindicar, o que eles não têm direito é de colocar em risco a vida da população. O GDF vai tomar todas as medidas necessárias para que Brasília não se torne refém do medo", disse Agnelo.

A declaração do governador foi feita durante a inauguração da duplicação de 1,5 quilômetro da DF-451. De acordo com o secretário de Comunicação, André Duda, as recentes notícias de violência, incluindo a morte de um homem em frente ao prédio dele, em Águas Claras, em uma tentativa de assalto, motivaram o comentário.

Leonardo Almeida Monteiro, de 29 anos, voltava da academia e estacionava o carro na porta quando foi abordado por três homens. Testemunhas afirmam que crianças que brincavam no prédio viram a cena e gritaram, para alertá-lo. A vítima tentou correr, mas foi atingida no pescoço.

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/01/pms-espalham-cartazes-pelo-df-para-debater-possivel-paralisacao-de-24-hrs.html

DF tem 11 homicídios em 48h; 'Não foi ruim', diz comandante da PM

 

Desde sexta, oficiais estão nas ruas para repreender operação tartaruga.
'Não temos facções criminosas, nossos bandidos são pé-de-chinelo', disse.



Não é [um resultado] ruim, até porque nós não temos controle sobre o número de homicídios. Boa parte [das vítimas] são pessoas envolvidas em algum tipo de delito. Nós lamentamos a ocorrência, mas é um tipo de delito que é difícil para a Polícia Militar combater. É difícil salvar vida de pessoas inseridas no mundo crime. Nossa perspectiva é de que foi um final de semana produtivo para a PM."
Anderson Moura, comandante-geral da PM
 
Mesmo com registro de pelo menos 11 homicídios durante este final de semana - apenas um a menos do que no anterior, o comandante-geral da Polícia Militar, Anderson Moura, afirmou na manhã desta segunda-feira (3) que o desempenho da corporação para conter a onda de violência no Distrito Federal “não foi ruim”. Desde sexta-feira, oficiais estão nas ruas para repreender a operação tartaruga e fiscalizar se os militares estão cumprindo as atividades.


“Não é [um resultado] ruim, até porque nós não temos controle sobre o número de homicídios. Boa parte [das vítimas] são pessoas envolvidas em algum tipo de delito. Nós lamentamos a ocorrência, mas é um tipo de delito que é difícil para a Polícia Militar combater. É difícil salvar vida de pessoas inseridas no mundo do crime”, afirmou Moura. “Nossa perspectiva é de que foi um final de semana produtivo para a PM.”

Questionado sobre como enxergar a atuação ostensiva da PM e diferenças em relação à criminalidade, o comandante disse que o "importante é mostrar o atendimento da PM à população". "Estamos procurando atender a todas as chamadas que estão ocorrendo, As pessoas têm que ver, porque nós fazemos policiamento ostensivo e preventivo", disse Moura.
 Uma gravação que circulou por meio de redes sociais no final de semana afirmando que três facções estavam se organizando para cometer diversos homicídios no DF e no Entorno, o comandante-geral disse ter ficado tranquilo.

“Várias pessoas me ligaram preocupadas com esse tipo de notícia. Mas, olha, graças a Deus, em Brasília nós não temos facções criminosas, nossos bandidos aqui são pés-de-chinelo, são usuários de drogas, então vi com bastante tranquilidade e o final de semana mostrou que realmente não aconteceu aquilo que foi veiculado.”

Na última sexta, o governador Agnelo Queiroz reuniu a cúpula da segurança pública do DF para pedir que eles cobrem da tropa o cumprimento das atividades. Também entre as medidas para diminuir a sensação de insegurança, ficou determinado que os oficiais iriam as ruas, atuando junto à população e fiscalizando as atividades dos praças.
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Governador Agnelo Queiroz se reúne com cúpula de segurança pública do DF (Foto: Raquel Morais/G1 DF)Governador Agnelo Queiroz se reúne com cúpula de segurança pública do DF (Foto: Raquel Morais/G1 DF)

Segundo o governador, o movimento dos policiais tem “interesses políticos”. O governador não respondeu a perguntas dos jornalistas. Logo após o término da reunião, ele deixou o local.

“A vida é a coisa mais importante. A vida é mais importante que a política. Por isso que a PM tem a obrigação de garantir a segurança pública do DF. Nossa PM tem comando”, disse. “Não [podemos] admitir em hipótese alguma que meia dúzia de pessoas, com atitudes inclusive covardes, possam colocar em risco a segurança do nosso povo. [Eles] não têm direito de colocar a vida das pessoas em risco."

O comandante-geral da PM, Anderson Moura, disse que já identificou cinco policiais que estão à frente da operação tartaruga e que vai abrir procedimento disciplinar contra os responsáveis. A punição, segundo ele, pode ir de advertência a demissão.

Sem reajuste salarial, PMs do DF deflagraram em outubro a "operação tartaruga", enfraquecendo o policiamento ostensivo para cobrar aumento do salário, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos que estão em atividade e reformados. Neste fim de semana, o Tribunal de Justiça acabou o pedido do Ministério Público para que a operação fosse declarada ilegal. O descumprimento da decisão tem como pen multa diária de R$ 100 mil.

Na manhã deste sábado (1º), durante entrega de novos ônibus no Recanto das Emas, o governador Agnelo Queiroz disse que a atividade da polícia já voltou ao normal.

"Hoje estamos em plena normalidade. A atitude individual de uma pequena minoria que por motivos políticos tenta colocar em risco a vida da população, estamos combatendo rigorosamente. Tomando todas as medidas de punição rigorosa", afirmou.

Escalada da violência
A um dia do fim do mês de janeiro, o número de homicídios no DF subiu 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 68 homicídios haviam sido registrados no DF entre o dia 1º e a manhã desta quinta-feira (30), 19 a mais que nos 31 dias do mesmo mês de 2013.

Nesta sexta-feira (31), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo federal poderá ajudar no combate à violência no Distrito Federal caso haja um pedido formal do governador Agnelo Queiroz.

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/df-tem-11-homicidios-em-48h-nao-foi-ruim-diz-comandante-da-pm.html

Escutas mostram aliciamento de meninas menores para prefeito de Coari (AM)

 

  • Prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), acusado de exploração sexual de crianças e adolescentes
    Prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), acusado de exploração sexual de crianças e adolescentes
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O prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), é acusado de exploração sexual de crianças e adolescentes. Escutas divulgadas pelo Fantástico, da rede Globo, mostram funcionários da Prefeitura negociando encontros com meninas de, supostamente, 14 e 15 anos. O prefeito não quis se pronunciar.
 
Em outro caso, um bebê morreu sem atendimento porque o prefeito usava o avião do município, que seria usado para levar doentes para a capital, Manaus, para transportar "convidados".
 
Membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE), os promotores Leda Mara e Fábio Monteiro são responsáveis por um procedimento de investigação criminal contra o prefeito de Coari. A investigação está na fase de ouvir testemunhas e acusados.
 
Principal implicado na investigação, Adail foi ouvido, por duas horas, na quarta-feira, pelos dois promotores. Segundo Leda Mara e Fábio Monteiro, o prefeito negou as acusações, e disse que é vítima de perseguição política. (Com A Crítica)
 
 
 

Joaquim Barbosa tira foto em miami com empresário foragido

 

 
 
 Circula no Facebook imagem do presidente do Supremo Tribunal Federal ao lado Antonio Mahfuz, em Miami, com a legenda: “Sob a mesma luz que guiava os peregrinos no deserto! Renasce a esperança com o Justiceiro. Thanks God!” 
            
 
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Publicado Domingo, 2 de Fevereiro de 2014, às 09:05 | BRASIL 247  
 
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 Empresário é réu em 221 processos e fugiu do Brasil há quinze anos para escapar de calotes; segundo colunista Paulo Nogueira, do DCM, seja qual for a origem da confraternização, está claro que magistrado deve uma satisfação aos brasileiros; no Twitter, Delúbio Soares, um dos condenados mais notórios da ação penal 470, também critica Barbosa: "Antônio Mahfuz: 221 processos, prisão decretada, foragido do Brasil. Em Miami, com Joaquim Barbosa, num bar"
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se envolveu em mais uma polêmica. Ainda sem conseguir justificar as 11 diárias financiadas pela Corte em suas férias na Europa, circula atualmente na internet uma imagem em que o magistrado aparece em Miami ao lado de um foragido da Justiça brasileira.
 
Barbosa aparece com Antonio Mahfuz em imagem postada no seu Facebook, com a legenda: “Sob a mesma luz que guiava os peregrinos no deserto! Renasce a esperança com o Justiceiro. Thanks God!”.
 
Segundo Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, “não haveria problema nenhum não fosse Mahfuz a chamada chave de cadeia. Ele fugiu do Brasil, há quinze anos, e deixou atrás de si copiosos calotes. Uma contabilidade recente coloca Mahfuz como réu em 221 processos”.
 
Colunista lembra que, o foi exatamente para escapar da cadeia que ele se refugiou na Flórida, “onde sabemos que JB comprou um apartamento em nome de uma empresa imaginária, para não pagar imposto”.
 
Mahfuz foi processado pelo seu principal credor, o banco Chase Manhattan e por suas irmãs, sob a acusação de que ele falsificou a assinatura do pai numa procuração que lhe dava poderes para administrar os negócios do patriarca, Elias Mahfuz, um imigrante sírio que montou do nada um patrimônio respeitável no interior de São Paulo.
 
Segundo Nogueira, seja qual for a origem da confraternização de Mahfuz e Joaquim Barbosa, está claro que ele deve uma satisfação aos brasileiros (Leia mais no DCM).
 
Condenado na AP 470, Delúbio Soares repercutiu a foto no Twitter com o post: "Antônio Mahfuz: 221 processos, prisão decretada, foragido do Brasil. Em Miami, com Joaquim Barbosa, num bar."