sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Black Friday brasileira teve 21% dos preços elevados

  • Preços aumentados no dia da promoção foram o dobro dos reduzidos
Na Black Friday brasileira deste ano, o número de itens que tiveram os preços aumentados no dia da promoção foi mais que o dobro do que aqueles que tiveram seus preços reduzidos. É o que revela uma pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar) em parceria com a empresa Íconna, especializada em monitoramento de preços no e-commerce. O levantamento mostra que 21,5% dos cerca de 1.300 itens acompanhados na internet tiveram seus preços majorados, em média 10,2%, no dia da promoção. Em contrapartida, apenas 9,5% dos itens monitorados tiveram os preços foram reduzidos. E o corte médio foi de 11%.

Nuno Fouto, diretor de Pesquisas do Provar e responsável pelo trabalho, observa que, dentre os 1.300 itens acompanhados, estão eletrodomésticos, eletrônicos, jogos, livros e artigos para a casa, em 11 sites que participavam da promoção. Ele pondera, que, teoricamente, esse itens deveriam participar da promoção, pois estavam sendo anunciados dentro dos sites participantes da Black Friday.

"Aconteceram as promoções, mas elas foram menos intensas em número de itens", afirma Fouto. Um dado que reforça essa afirmação é que, em relação à pesquisa da Black Friday do ano passado, o evento deste ano registrou um número quatro vezes maior de itens que tiveram os preços majorados e numa proporção bem maior. Em 2012, 5,1% dos itens pesquisados tiveram os preços reajustados para cima em 5,7%, em média, na Black Friday. Neste ano, foram 21,5% dos itens majorados, e em 10,2%, em média.

No sentido oposto, houve reduções, mas com uma significância muito menor em relação aos aumentos. Na Black Friday de 2012, 2,8% dos itens tiveram os preços reduzidos, em média, 6,3%. Neste ano, foram 9,5% dos itens que registraram corte, com uma redução média de 11%. A fatia de itens cujos preços não tiveram alteração no evento, nem para cima nem para baixo, foi de 47,5% em 2012 e de 24,3% neste ano.

Surpresa
Um resultado surpreendente deste ano foi o grande volume de itens cujos preços foram reduzidos após a Black Friday. "O consumidor que esperou para comprar depois do evento se deu bem", afirma o coordenado da pesquisa. O levantamento mostra que neste ano 22,6% dos itens pesquisados tiveram redução de preços após a Black Friday. Coincidentemente o porcentual é muito semelhante àquele dos que aumentaram preços na Black Friday (21,5%). No ano passado, apenas 2,6% dos itens tiveram os preços reduzidos após o evento.

Na análise de Fouto, esse resultado reafirma o cenário fraco de vendas neste ano e que a Black Friday teve um desempenho abaixo das expectativas. Tanto é que foi necessário reduzir os preços após a promoção. "O comércio ficou com medo de carregar esses estoques até o Natal." No ano passado, observa o coordenador da pesquisa, a economia estava mais aquecida, as vendas no varejo cresciam na faixa de 8%, o dobro do registrado neste ano, e não foi necessário desovar estoques após a Black Friday, como ocorreu neste ano.

A competição mais acirrada no varejo este ano levou a uma situação inusitada. No evento deste ano, a pesquisa listou itens com maiores aumentos e reduções de preços, segundo o acompanhamento feito por site de cada loja virtual. E o resultado mostrou que um mesmo item, por exemplo, fogão ou geladeira, apareceu tanto na lista dos maiores aumentos de preço como na relação das maiores quedas.

Segundo Fouto, isso mostra que as lojas fizeram um mix - isto é, reduziram muito os preços de alguns produtos para atrair o consumidor, ao mesmo tempo que aumentaram o preço de outros itens. Essa estratégia é antiga e muito usada por supermercados que, para atrair os compradores reduz os preços dos itens básicos como arroz feijão, na expectativa de que o consumidor compre por impulso outros produtos nos quais os preços e as margens são maiores. Por isso, diz ele, em alguns sites a geladeira aparece com menor preço e em outro com maior preço, dependendo da estratégia e do mix de produtos da loja.

A lição que fica da pesquisa, segundo o seu coordenador, é que o consumidor precisa acompanhar, pesquisar e comparar preços para fazer bons negócios, até nas promoções. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 http://atarde.uol.com.br/economia/materias/1555417-black-friday-brasileira-teve-21-dos-precos-elevados?direcionado=true

Condenados do mensalão recebem penas alternativas em audiência


Condenados no mensalão, o ex-sócio-proprietário da Bônus Banval Enivaldo Quadrado, o ex-deputado federal José Borba e o ex-tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri compareceram na tarde desta sexta-feira (13) no TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) e receberam suas penas alternativas. A corte não divulgará as punições. 

Vestindo terno marrom e camisa branca, sem gravata, Quadrado chegou às 13h e, questionado pela Folha, não quis dar declarações. Ele tem que pagar multa de 300 salários mínimos, além da prestação de serviços comunitários. 

Borba e Palmieri chegaram e saíram pela garagem do TJDF, segundo a assessoria da Corte e não foram vistos pela reportagem. Eles também terão que pagar 300 e 150 salários mínimos respectivamente e prestar serviços comunitários. 

O Juiz Nelson Ferreira Júnior, da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas do DF afirmou, pela assessoria do Tribunal, que não iria divulgar quais entidades seriam beneficiadas porque o artigo 41 da lei de execuções penais prevê "proteção contra qualquer forma de sensacionalismo". 

A informação com o local de cumprimento das penas será enviado ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa. 

Quadrado, Borba e Palmieri receberam punições alternativas no mensalão porque tiveram penas de até quatro anos, benefício previsto em lei quando as condenações não ultrapassam esse tempo. 

Durante o julgamento do mensalão, Quadrado foi condenado por lavagem de dinheiro e a uma pena de 3 anos e 6 meses de prisão. 

 http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1385175-condenados-do-mensalao-recebem-penas-alternativas-em-audiencia.shtml

Borba, que era deputado federal pelo PMDB-PRna época das denúncias, foi condenado por corrupção passiva, e a uma pena de 2 anos e 6 meses em regime aberto. 

Palmieri foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e a uma pena de 4 anos de prisão. 


Condenado no mensalão, deputado Pedro Henry (PP) renuncia após ter prisão decretada

As prisões do mensalão provocaram nesta sexta-feira (13) a terceira renúncia na Câmara dos Deputados. Minutos após o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar o início do cumprimento de sua pena de mais de 7 anos de reclusão, o deputado Pedro Henry (PP-MT), 56, entregou seu mandato na Casa e se entregou na superintendência da Polícia Federal. 

Henry era líder do PP quando a Folha revelou o mensalão, em 2005. A maioria dos ministros entendeu que ele participou das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do valerioduto para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro. 

No julgamento mais longo de sua história, o STF confirmou que houve desvio de recursos públicos que abasteceram a compra de apoio político no início do governo Lula. O ex-deputado nega que ele tenha tratado de assuntos financeiros com o PT e diz que não tinha conhecimento da origem ilegal dos valores recebidos pelo PP. 

Henry foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e a uma pena de 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto, mais o pagamento de R$ 962 mil em multas. O deputado seguiu os passos do ex-presidente do PT "[José Genoino (SP)]": e Valdemar Costa Neto (PR) que também abriram mão de seus mandatos. Agora, dos condenados, só João Paulo Cunha (PT-SP) permanece na Câmara. 




O deputado Pedro Henry pode ter seu mandado de prisão expedido a qualquer momento; ele foi condenado a 7 anos e 2 meses
O deputado Pedro Henry renuncia a cargo na Câmara dos Deputados após Supremo decretar prisão
A defesa de Pedro Henry deve entrar com pedido para que ele cumpra pena em Cuiabá. Segundo os advogados, ele deve solicitar autorização da Justiça para trabalhar em hospitais da cidade. Pedro Henry não terá direito à aposentadoria da Câmara. Ele chegou a receber o benefício quando renunciou ao mandato em 2005, mas ao retornar para o sistema previdenciário da Casa optou por deixar o IPC e receber em dinheiro a contribuição retroativa. 

A Câmara desembolsa por mês mais de R$ 80 mil no pagamento de aposentadorias para deputados e ex-deputados condenados no processo do mensalão. Além Genoino (PT-SP), Costa Neto e os ex-deputados Roberto Jefferson, (PTB-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) têm direito ao benefício da Câmara. Se não renunciasse, Henry enfrentaria seu terceiro processo de cassação na Câmara. Ele foi alvo de um pelo mensalão e outro por suspeita de ligação com a máfia dos sanguessugas --venda de ambulâncias e equipamentos médicos superfaturados--, tendo escapado da cassação até agora. 

JOÃO PAULO CUNHA
A situação de João Paulo Cunha pode ser definida em breve. Segundo o STF, o petista cometeu três crimes. O julgamento de um deles, o de lavagem de dinheiro, só será concluído no ano que vem após análise de um último recurso. 

Nos outros dois crimes --peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção-- Cunha teve até a semana passada para apresentar novos questionamentos sobre contradições, omissões ou obscuridades da decisão tomada pelos ministros do Supremo. 

Como ele não apresentou o recurso, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, poderá, a qualquer momento, encerrar o processo relativo a estes dois crimes e posteriormente expedir o mandado de prisão. 

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1385114-condenado-no-mensalao-deputado-pedro-henry-pp-renuncia-apos-ter-prisao-decretada.shtml

Disputa de área pública termina com carro cimentado em Belo Horizonte

Uma briga de vizinhos por causa do uso de um espaço público acabou com um veículo cimentado sobre a calçada na região oeste de Belo Horizonte, no sábado (7). O inusitado caso vem chamando a atenção de curiosos que passam pelo local. 

O local da disputa é uma rua inacabada, muito íngreme. Segundo frentistas do posto de gasolina anexo à zona de conflito, há algum tempo o advogado Márcio Parreiras Drumond usa a área para expor carros para revenda. Nesta quinta-feira (12), havia três carros no local, além do veículo cimentado. 

Na esquina dessa rua está em construção um prédio de lojas comerciais. Segundo a advogada Tatiana Mafaldo, que trabalha para os responsáveis pela obra, há cerca de 20 dias os operários da construção vinham pedindo para Drumond retirar o carro da calçada. 

Eles precisavam da remoção para cimentar a calçada, conforme previsto no projeto da obra aprovado na prefeitura. "Tentamos falar, pedimos [para Drumond], mas ele disse para ninguém colocar a mão no carro, disse que tem autorização da prefeitura", afirmou o mestre de obras Adilson Antônio de Souza, 38. 

"Falamos com o dono da obra, que mandou cimentar o passeio", completou o operário.



Carro cimentado na calçada da avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte
Carro cimentado na calçada da avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte      
A advogada da obra disse que foi feita uma denúncia na prefeitura com pedido de apuração de comércio irregular na rua, mas que a fiscalização esteve no local e não teria visto nenhuma irregularidade. Segundo ela, foi tentado de tudo para a retirada do veículo. 

Mafaldo disse que a retirada do carro é necessária para que a calçada seja concluída. Segundo ela, os responsáveis pela obra deram um projeto arquitetônico para a prefeitura executar, de forma a transformar a rua inacabada em uma ligação para pedestres, com escada e jardim. 

Ela disse que nos próximos dias deve entrar com ação na Justiça para a retirada do carro, já que a obra tem prazo para ser concluída. 

A reportagem entrou em contato com Márcio Drumond, que disse que se manifestaria por e-mail, mas até as 18h15 não enviou resposta à reportagem. 

Procurada, a administração regional oeste da prefeitura ficou de pesquisar sobre a denúncia de comércio irregular feita pela obra, mas ainda não respondeu. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1384732-disputa-de-area-publica-termina-com-carro-cimentado-em-belo-horizonte.shtml

Guardas usavam monitoramento por câmeras para 'espiar' mulheres em Araraquara

Doze guardas municipais de Araraquara (273 km de São Paulo) serão afastados da função de monitoramento por câmeras após uma denúncia mostrar que o serviço era utilizado para "espiar" mulheres em closes íntimos e casais namorando. 

A denúncia foi feita nesta quarta-feira (11) pela vereadora Gabriela Palombo (PT), na Câmara. Ela classificou as imagens como provas de um "grande desvio de finalidade". 

O vídeo chegou a ela, conforme a vereadora, por meio de uma pessoa com acesso à central de monitoramento. 

Os vídeos mostram imagens da principal rua de comércio da cidade, a Nove de Julho, num horário de grande movimento. A câmera abandona o plano aberto nas lojas e carros que transitam pela via e passa a focar uma moça de blusa rosa decotada e short jeans. 

A filmagem segue o percurso que a mulher faz até uma loja, para, e depois continua a acompanhar o deslocamento, agora com ela sendo filmada de costas. 

O operador da câmera, em diversos momentos, busca closes do decote e das nádegas da mulher. 

Outro vídeo mostra um casal de jovens vestindo uniforme escolar sentado na praça Pedro de Toledo, perto de duas faculdades de Araraquara. A câmera, na maior parte do vídeo que foi divulgado, foca as pernas da jovem, que está deitada no colo do rapaz. 

Em nota, a Prefeitura de Araraquara afirmou que "condena esse tipo de conduta" e que vai abrir uma sindicância para apurar a responsabilidade dos servidores, caso seja comprovado que as imagens são da central de monitoramento. 

Segundo a prefeitura, uma inspeção foi feita nesta quinta-feira (12) e nenhum material semelhante ao da denúncia foi encontrado. 

Os 12 guardas serão incumbidos de outras funções até que a investigação seja concluída e aponte os responsáveis pelas gravações. 

Também hoje, o secretário da Segurança local, Eli Schiavi, responsável pela guarda, pediu afastamento do cargo, alegando motivo de saúde. 

INQUÉRITO
O promotor de Araraquara Raul de Mello Franco Junior afirmou que teve acesso às imagens informalmente, mas não deverá instaurar inquérito sobre o caso. 

Segundo Franco Junior, o suposto desvio funcional de servidores deve ser apurado pela prefeitura. Apenas em caso de omissão da administração municipal, diz o promotor, caberia ao Ministério Público agir. 

Franco Junior é responsável por um inquérito civil que investiga as condições de funcionamento da central de monitoramento da Guarda Civil. 

Em inspeção em 19 de novembro, o promotor disse que apenas nove das 24 câmeras estavam funcionando, e que não eram mantidas gravações das imagens, que deveriam ser armazenadas por ao menos 30 dias. 

"Do jeito que estava, [a central] era um faz de conta", afirmou. 

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que existem 18 câmeras em funcionamento. Ainda segundo a assessoria, o arquivo das imagens não foi feito em novembro porque o sistema passava por manutenção. Agora, já funciona normalmente, segundo a administração. 

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/12/1384502-guardas-usavam-monitoramento-por-cameras-para-espiar-mulheres-em-araraquara.shtml

Bancos também pagavam propina, afirma delator da máfia do ISS


O auditor fiscal Luis Alexandre Magalhães, delator da máfia do ISS, disse em depoimento à Promotoria que empresas de estacionamento, segurança privada e bancos também pagavam propina ao chefe da quadrilha. 

Segundo ele, além do esquema do grupo com construtoras, outros setores tinham acertos paralelos para a redução do imposto devido aos cofres municipais. 

O delator declarou que isso envolvia outros fiscais, que abasteciam Ronilson Bezerra Rodrigues, subsecretário da Receita da gestão Gilberto Kassab (PSD). 

Em seu depoimento, Magalhães não citou nomes de supostos corruptores nem deu detalhes do esquema. 

Mas disse que, com todos os "tentáculos" de atuação, Ronilson chegou a ganhar R$ 6 milhões em uma semana. O filé-mignon, segundo ele, eram os recursos arrecadados do setor bancário.
O promotor Roberto Bodini diz que Magalhães não explicou quanto tempo essa arrecadação milionária durou. 




A Folha apurou que a Controladoria-Geral do Município investiga auditores de outras áreas além do setor de quitação do ISS para liberação do Habite-se de empreendimentos imobiliários. 

Parte deles está numa relação de dez nomes citados por Magalhães anteontem como "corretores" da máfia do ISS (que levavam clientes para a quadrilha). 

Nem a Promotoria nem a Controladoria citam os nomes dos auditores para não atrapalhar as investigações. 

Um dos setores em que as apurações estão avançadas é na área de estacionamento. O envolvimento de Ronilson com esse segmento foi uma das primeiras denúncias a chegar à prefeitura ainda no ano passado. 

Ontem, Promotoria abriu um cofre apreendido em um dos apartamentos de Ronilson na operação em que ele foi preso, em 30 de outubro. 

Dentro dele, foram encontrados R$ 72,7 mil. O cofre só foi aberto ontem porque deveria ser feito na presença de um defensor do auditor. 

Os promotores já tinham encontrado anteriormente R$ 88 mil em um cofre apreendido no escritório da quadrilha, na região central. 

'ABSURDO'
O advogado de Ronilson, Marcio Sayeg, diz que não teve acesso ao novo depoimento e, por isso, não tinha conversado com seu cliente. 

Disse, porém, que a acusação é falsa e que é um "absurdo" Magalhães falar em R$ 6 milhões semanais. "Quanto daria isso desde 2007? Só ele arrecadava imposto? A prefeitura não?" 

As informações foram repassadas pelo delator ao detalhar uma planilha encontrada em um de seus computadores apreendidos -na qual são listados 410 supostas transações de propina. 

Magalhães tem um acordo de delação premiada com a Promotoria (para ajudar em troca de redução de pena). 

A Folha procurou ontem entidades dos setores mencionados pelo auditor --Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Sindepark (sindicato de estacionamentos) e SESVSP (das empresas de segurança), que não se manifestaram. 

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1384972-bancos-tambem-pagavam-propina-afirma-delator-da-mafia-do-iss.shtml

Em São Paulo, padre é condenado à prisão por molestar criança de 11 anos

O padre Osvaldo Donizeti da Silva, de Sales (SP), a 458 quilômetros de São Paulo, foi condenado a cumprir 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por molestar uma criança de 11 anos durante ritual de primeira eucaristia, na Igreja São Benedito, onde era responsável e a menina também atuava como coroinha. A decisão é do juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês (SP), onde o caso foi julgado. Melo Filho também rejeitou que padre Osvaldo responda pelo crime em liberdade. Ele está detido em prisão preventiva decretada por Melo Filho em julho. A defesa anunciou que recorrerá e contesta a versão apresentada pela Justiça.

De acordo com os autos, em 1º de maio, a menina foi retida numa sala por padre Osvaldo, quando ficou a sós com ele no ritual da eucaristia. Após a confissão, padre Osvaldo a teria abraçado, segurado nas nádegas e beijado a boca da menina. Depois de tirar a estola religiosa, ainda teria pedido para que a menina o acariciasse nas partes íntimas e, em seguida, sentasse no colo. Mas uma das amigas dela, que a esperava do lado de fora, abriu a porta da sala. A menina, então, valeu-se de um susto do padre para fugir. Segundo o juiz, a criança ainda teve de mentir, dizendo que o pai estava do lado de fora da sala, para se livrar das investidas de padre Osvaldo.

A defesa do sacerdote discorda dos autos e diz que ele, que é réu primário e tem bons antecedentes, só está preso por causa da profissão. Conforme o advogado Ribamar de Souza Batista, o padre foi mal interpretado no carinho demonstrado para a menina. "Não houve nenhuma carícia que pudesse ser um ato libidinoso. É uma injustiça que cometem com meu cliente só por ser padre", afirmou.

Na análise de Batista, a prisão preventiva do padre - que teve de comparecer com pés e mãos algemados em audiência - também é injusta. "Meu cliente tem bons antecedentes e estava afastado das funções desde a divulgação do caso, não havia motivo nenhum para ser preso preventivamente", disse. Ele também contesta a restrição imposta ao presbítero de não recorrer em liberdade. "Como ele pode ser um risco a alguém se ele nunca cometeu crime algum, se é primário?", questiona. Por isso, na avaliação de Batista, além da apelação, a defesa entrará no Tribunal de Justiça (TJ) com pedido habeas corpus requerendo que padre Osvaldo responda em liberdade.

Estadão Conteúdo

Barbosa mantém decisão que suspendeu a venda de 212 planos de saúde

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidiu manter a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que determinou a suspensão, por três meses, da venda de 212 planos de saúde. Barbosa negou pedido de liminar feito pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa as empresas.

A decisão de Barbosa mantém o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu liminares concedidas pela Justiça Federal a favor das operadoras e decidiu pela manutenção do sistema da ANS usado para avaliar os planos de saúde, baseado em reclamações de consumidores.

Barbosa entendeu que a decisão do STJ deve ser mantida devido ao grande número de reclamações contra os planos de saúde. Segundo o ministro, pelo menos 79% dos consumidores tiveram problema com as operadoras de plano nos últimos dois anos, em São Paulo. “Diante dessa situação, a cautela recomenda a manutenção do ato da agência interessada, ao menos nesse momento de exame inicial”, disse Barbosa.

Agência Brasil

Receita libera consulta e parte de restituições do IR na segunda-feira

A Receita Federal abre na próxima segunda-feira a consulta ao sétimo e último lote regular de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do exercício de 2013. O contribuinte que ainda não recebeu a restituição e não está neste lote caiu na malha fina. Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, pela primeira vez, a consulta e o parte pagamento ocorrerão no mesmo dia. As demais restituições serão depositadas no dia 20 deste mês.

Na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, quase 7 mil contribuintes foram contemplados. No montante, o valor restituído ultrapassa os R$ 6 milhões.

Barreto atribuiu o atraso na liberação deste lote ao fato de a Receita ter procurado consolidar o maior número possível de restituições na última relação de contribuintes.

Na segunda-feira, serão também liberados da malha fina lotes residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2012. De acordo com a Receita, 711.309 declarações com expectativa de imposto a restituir ficaram na malha fina deste ano. Barreto disse que o número é normal e está dentro das expectativas.
Para fazer a consulta, o contribuinte pode acessar o endereço www.receita.fazenda.gov.br, ligar para o Receitafone, no número 146, ou verificar se o dinheiro entrou na sua conta.

Agência Brasi

Pensão para dois netos de Pelé chega a quase R$ 5 mil

O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou procedente o recurso de agravo de instrumento interposto pelos netos de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. De acordo com Claudio Forssell, advogado dos meninos, o recurso foi interposto por conta do valor da pensão provisória fixada pela Justiça de Osasco. 
 
“Entendemos que o valor não ficou dentro das expectativas. Por isso, entramos com o agravo contra esta decisão. O recurso foi provido na quarta-feira no sentido de majorar a pensão provisória”, diz. 
 
Ainda segundo Forssell, o tribunal acolheu parcialmente o recurso. Agora, o próximo passo é aguardar que o agravo volte para a vara de origem, no caso Osasco, para dar seguimento ao processo. 
 
“Foi uma decisão interlocutória que fixou alimentos provisórios. O processo ainda não terminou. Está em fase de contestação para que a outra parte apresente defesa em relação à ação de alimentos”, explica o advogado.  Forssell não fala em valores, mas há informações de que cada neto receberá pensão de sete salários mínimos, o equivalente a R$ 4.746,00. 
 
O pagamento depende do trânsito em julgado do Tribunal de Justiça. Só então o processo volta para Osasco para aguardar o cumprimento da decisão, o que só deve acontecer daqui há mais ou menos três meses. 
 
A assessoria de Pelé informou que o ex-jogador não tem nada a declarar sobre o assunto. 
 
De A Tribuna On-line

Ministério Público encontra R$ 72 mil em casa de fiscal em Santos


O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo encontrou um novo pacote de dinheiro no material apreendido em 30 de outubro, quando a operação que desmantelou a máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) na Prefeitura da capital paulista foi deflagrada. A descoberta ocorreu nesta quinta-feira.
 
As notas estavam num cofre apreendido num apartamento em Santos, no litoral do Estado, de propriedade do auditor Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como chefe da quadrilha. A grande quantidade de documentos e pastas colhidas naquele dia, em endereços da capital paulista, litoral, Rio e Minas Gerais, ainda é aberta e analisada pelos promotores do caso.
 
Ao todo, de acordo com o MPE, foram descobertos R$ 72,7 mil em cédulas. O dinheiro será doado a instituições de caridade.

O cofre foi aberto na presença do advogado de Rodrigues. É a segunda vez que os investigadores do caso encontram dinheiro no material apreendido dele. Há duas semanas, outros R$ 88 mil foram achados num cofre confiscado do chamado "ninho da corrupção" - uma sala comercial no Largo da Misericórdia usada por Rodrigues.
 
Uma testemunha protegida ouvida pelo Ministério Público afirmou nesta quarta-feira, 11, que o auditor participava de outros esquemas ilegais além da máfia do ISS e que ele movimentava, ao todo, cerca de R$ 6 milhões por semana em operações clandestinas.

O MPE formalizou nesta quinta-feira uma parceria com a Polícia Civil para ter ajuda nas investigações, dada a quantidade de empresas e funcionários públicos relacionados ao esquema. É preciso destrinchar 410 obras civis suspeitas de terem sido beneficiadas pelo esquema, num número ainda não determinado de incorporadoras envolvidas.
 
 http://www.atribuna.com.br/pol%C3%ADcia/minist%C3%A9rio-p%C3%BAblico-encontra-r-72-mil-em-casa-de-fiscal-em-santos-1.355320