sábado, 19 de outubro de 2013

Ar moverá carros da Peugeot Citroën em alguns anos

Grupo francês apresentou tecnologia Hybrid Air, que economiza até 45% de combustível, no Brasil


Tecnologia foi mostrada durante o Salão de Frankfurt
 
O princípio de funcionamento de uma seringa é o ponto de partida para o entendimento da tecnologia Hybrid Air, que deverá equipar modelos da PSA Peugeot Citroën em alguns anos. O sistema, anunciado pela primeira vez neste ano na Europa, atua com um motor a gasolina, um cilindro de aço que acumula energia na forma de nitrogênio comprimido, uma bomba hidráulica e uma transmissão automática. Responsável por uma economia de até 45% no consumo em comparação a um veículo comum, chega à marca de 34 km/l.

Inicialmente, a ideia é colocar este tipo de motorização nas ruas a partir de modelos urbanos, como os compactos Citroën C3 e Peugeot 208, e médios. De acordo com a PSA, no entanto, não chegará ao mercado europeu antes de 2016. Apesar disso, a possibilidade de desembarcar em outros países em desenvolvimento, como o Brasil, não está descartada. "É uma tecnologia que mudará todo o mercado", disse Karim Mokaddem, chefe de projeto do fabricante, na manhã de hoje (18), durante a apresentação do Hybrid Air a jornalistas brasileiros.

O desenvolvimento do Hybrid Air começou em outubro de 2009, com uma equipe de 180 pessoas. Além da iniciativa pioneira em usar um dos elementos mais básicos do planeta, é uma corrida para ganhar volume no mercado de veículos híbridos, que deverá representar cerca de 15% do mercado europeu, dominado por marcas aistáticas, até 2020.

Criado em parceria com a Bosch, o Hybrid Air permite a utilização do veículo em três modos, semelhante a um híbrido elétrico, mas sem o uso de baterias. O primeiro é totalmente baseado na motorização a gasolina, o segundo no modo ar (por meio da compressão e dilatação de nitrogênio no cilindro, que empurra um volume de óleo para alimentar um motor hidráulico) e, por último, uma combinação dos dois, indicado para atuar em acelerações e subidas. Segundo a PSA, o veículo pode chegar a usar somente o modo ar em 80% do tempo quando estiver no trânsito urbano, caso esteja a menos de 70 km/h.

Mokaddem explica que um carro equipado com este tipo de motor pode ser metade do preço de um híbrido elétrico, chegando ao patamar de 20 mil euros. Além de dispensar o uso de baterias, utiliza componentes mais simples e mais baratos, apesar de toda adaptação pela qual o carro deverá passar, como por exemplo, o câmbio que, na prática, trabalharia como um automático convencional, mas que é diferente do que existe no mercado atualmente.

http://msn.icarros.com.br/noticias/mercado/ar-movera-carros-da-peugeot-citroen-em-alguns-anos/15283.html

As crianças de hoje não são como as de antigamente, como agir?

Até que idade uma criança é criança, quando entra na puberdade? Como orientar nossos filhos quando as fases estão tão misturadas?


As fases do desenvolvimento humano estão em transformação. Infância, pré-adolescência, adolescência, idade adulta, as fronteiras andam tênues e os parâmetros sendo rompidos. Até que idade uma criança é criança? Quando entra na puberdade? Permanecem adolescentes por quanto tempo? Não me refiro às transformações físicas, essas também cada vez mais precoces, mas às psicológicas e de comportamento. Que referências tomar para me guiar na educação da minha filha?

Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os 12 anos incompletos. Dos 12 aos 18 anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência. Não se fala em pré-adolescência, mas teóricos colocam esta fase entre os 9 e os 12 anos, alguns estendem até os 14, quando entendem que efetivamente começa a puberdade, uma vez que as mudanças iniciam mais cedo para as meninas e mais tarde para os meninos. Ou seja, cada caso é um caso.

Ana Bia tem 8 anos e, apesar de muitas vezes agir como criança, outras tem atitudes e gostos de adolescente. Converso com outras mães cujas filhas agem da mesma forma, então, penso, deve ser normal. Mas aí olho para trás, para as memórias da minha própria infância e absolutamente não lembro de me interessar por moda, maquiagem, ídolos teen, nem de sofrer tanto com intriguinhas entre amigas antes dos 14 ou 15 anos. As meninas de hoje são tão mulherzinhas!

Tudo bem, os tempos eram outros, a gente se gastava tanto andando de patins, bicicleta, pulando corda e Amarelinha, que não tinha tempo pra mais nada. Era voltar pra casa, comer, tomar banho e dormir. Televisão à noite era monopólio dos adultos, canal a cabo inexistia, programação infantil só pela manhã, quando eu tinha aula. Então, já viu. Havia menos oportunidades para sermos bombardeadas avassaladoramente pela mídia e suas ofertas de produtos e conceitos, tampouco éramos vulneráveis a imposições de padrões estéticos e estereótipos. Criança era criança e ponto. Era feita para correr, brincar e ralar os joelhos. Não existia nem marcas de roupas infantis!

Moda infantil era uma calça de moleton com joelheiras costuradas unissex. A irmã herdava do irmão e repassava para o primo ou prima se ainda estivesse em bom estado. Vestido? Só sob medida na costureira. Não estou fazendo uma ode aos “bons e velhos tempos”, acho hoje muito melhor. Adoraria ter tido um armário cheio de peças lindas e sapatos cheios de glitter como a Bia tem, tiaras fashion, bolsinhas, enfeites ultrafemininos. Por outro lado, essa tendência de vestir crianças feito miniadultos provoca, ao longo do tempo, uma sexualização perigosa.

Esses dias a Bia vestiu um shortinho e uma regata e me perguntou se estava muito “piriguete”. Quando, me diz quando eu teria feito uma pergunta desse tipo pra minha mãe? Na minha inocência, eu não saberia nem o que é piriguete! Simplesmente, questões com o meu corpo e com a minha aparência não entraram no menu da existência antes dos hormônios da puberdade começarem a agir. Mas hoje elas entram muito antes. E nos pegam, às mães, com as saias justas. 

Será que o excesso de convivência com adultos transforma nossos filhos em menos crianças? Onde foram parar as turmas de prédio? Que solidão vivem os pequenos de hoje! Morro de pena da Bia, que chega aos finais de semana e não tem com quem brincar. Tem apenas outra menina no edifício, que quase nunca está em casa. Ficamos as duas desesperadas atrás de amiguinhas e colegas para ela interagir, sobretudo nos dias em que estou de plantão online e não posso sair de casa. O jeito é brincar só.

Bem resolvida que é, Ana Bia se diverte como pode. E do que ela gosta? Séries de TV americana para adolescentes como Violetta, ICarly, Victorious, Os Feiticeiros de Waverly Place. Livros como “O Diário de uma Garota Nada Popular”, que devora em uma semana. São 250 páginas! Ela adora. Mas são para adolescentes e os temas sempre os mesmos: bullying, vencedores X fracassados, meninas populares X comuns, conceitos que até há pouco não tínhamos no Brasil e que estamos importando da cultura americana. Por coincidência (ou não!), abordam exatamente situações, infelizmente, que a Bia já enfrenta na escola.


Aí entra a questão: permitir a leitura ou não? Com orientação constante e supervisão da parte dos pais, não deixa de ser um treino para o que vai encontrar logo mais à frente e talvez ficar mais preparada. Será? Ou seria o contrário e estou permitindo o contato com esse modo tão nocivo de enxergar a vida? Proibir é o caminho? São pontos de vista a se debater.

Sou a favor de orientar nossos pequenos, alertar para estas visões distorcidas da realidade que, se não cortadas pela raiz, podem dizimar autoestimas. Somos todos bonitos, interessantes, inteligentes, únicos, não existe isso de melhor ou pior. Converso muito com a Bia sobre beleza real e a maravilha que é sermos cada um de um jeito. Que não é a nossa aparência, mas a forma como agimos e pensamos que nos define. E que o respeito à diversidade de gênero, crenças, raças, condições sociais deve sempre nortear suas ações. Seja em que fase de vida for.

http://estilo.br.msn.com/demaepramae/blog/ana-kessler/post.aspx?post=897c5481-a766-44ac-a8d6-52572599c513

São Paulo: IPVA em até dez vezes está perto de se tornar realidade


De A Tribuna On-line
N/A
Hoje, o tributo só pode ser parcelado em três vezes
Motoristas de São Paulo poderão pagar o IPVA em até dez vezes. O projeto de lei que prevê o parcelamento sem juros foi aprovado na última quarta-feira, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Hoje, os motoristas têm a opção de pagar à vista ou dividir em, no máximo, três vezes. Para virar lei, o texto precisa da sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB).  

De autoria da deputada Beth Sahão (PT), a proposta tramita desde 2006 e passou em plenário após acordo entre as lideranças. Em sua justificativa, a petista sustenta que o projeto de lei pode colaborar para a redução da taxa de inadimplência, que hoje fica em torno de 5% ao ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda.

"Além de ter um valor elevado, o tributo deve ser pago em poucas vezes, logo no começo do ano, época em que grande parte das pessoas estão às voltas com inúmeras despesas", diz.

Estudantes da rede estadual terão férias durante a Copa de 2014

De A Tribuna 

N/A
Aulas também serão antecipadas no início do ano
Os mais de 125 mil alunos da rede estadual de ensino que estudam na Baixada Santista terão férias durante a Copa do Mundo de 2014.

Nesta sexta-feira, o Governo de São Paulo divulgou o calendário de aulas do ano que vem e confirmou a mudança no recesso dos estudantes, que ficarão em casa de 12 de junho a 14 de julho, período em que os jogos de futebol acontecem.

Outra novidade se refere ao início das atividades, que no próximo ano, começarão mais cedo. Segundo o Governo do Estado, as aulas serão antecipadas de 1º de fevereiro para 27 de janeiro. Já o término está previsto para a segunda quinzena de dezembro.

A reorganização do calendário mantém a garantia dos 200 dias letivos previstos em lei. Também foi definido que os alunos, professores e servidores terão uma semana de recesso entre os dias 13 e 20 de outubro.

Com o calendário especial para os estudantes da rede estadual, não há nenhum prejuízo pedagógico. Todas as 91 diretorias de ensino de São Paulo foram comunicadas para que avisem os pais e as comunidades escolares com antecedência. Também será reforçada a importância da participação dos alunos em todo o período letivo.

 

Consumidor encontra rato dentro de garrafa de Coca-Cola em Guarujá Carolina Iglesias

Um animal semelhante a um rato foi encontrado dentro de uma garrafa de 2 litros de Coca-Cola, em Guarujá. O produto foi adquirido pelo pedreiro Rui Charles Rodrigues, de 42 anos, há cerca de um mês, em um estabelecimento de Vicente de Carvalho, pertencente ao lote P230813.



Nesta sexta-feira, o consumidor participou de uma audiência de conciliação com a empresa. Segundo ele, no encontro, realizado na sede do Procon, no Município, o advogado da Coca-Cola convidou a família do pedreiro a conhecer as instalações da fábrica da empresa e ofereceu uma nova embalagem do produto.

Rodrigues conta que, por sorte, a bebida não foi ingerida pelo seu filho de 16 anos. “A embalagem foi comprada pela minha esposa e deixada dentro da geladeira de casa para gelar. Como o líquido é escuro, ela não percebeu a presença do rato dentro da embalagem”, comenta.

N/A  
O refrigerante foi comprado há cerca de um mês por um consumidor de Guarujá. Embalagem não era retornável


Ainda conforme o pedreiro, quando o refrigerante já estava gelado, um dos filhos do casal, que tem 16 anos, pegou a garrafa. Ao despejar parte do líquido em um copo, percebeu a presença de um corpo estranho dentro da embalagem. “Ele nos chamou e constatamos que aquilo dentro da garrafa era um rato. O bicho era pequeno e estava boiando dentro da garrafa”.

Após constatar a irregularidade, o pedreiro imediatamente fechou a garrafa e apresentou uma queixa no Procon da Cidade. “Fotografamos tudo e trouxemos a embalagem com o bicho aqui para o Procon. Mas a Coca-Cola não deu muita atenção para o nosso problema. Simplesmente falaram que trocariam a embalagem. Isso é um absurdo. Poderia ter prejudicado outras pessoas”, comenta indignado.

De acordo com o diretor do Procon de Guarujá, Alexandre Cardoso, após o caso chegar ao conhecimento da fundação, a empresa e o supermercado onde o refrigerante foi adquirido foram notificados. “Todas as garrafas do mesmo lote foram retiradas, imediatamente, das prateleiras, a fim de preservarmos a saúde de outros consumidores”, explica.

O caso também foi oficiado ao Ministério Público e à Vigilância Sanitária. “Esta foi a primeira vez que recebemos uma denúncia nesse sentido. Estamos preocupados e acompanharemos de perto este caso para não colocar em risco a saúde de nenhum consumidor”.
 

N/A  
Problema foi percebido quando o filho do consumidor colocou um pouco do refrigente no copo

Garrafa retornável também estava contaminada

Um outro caso, também em Guarujá, envolveu a funcionária pública Alessandra Rodrigues, de 42 anos. Depois de comprar uma garrafa retornável, ela encontrou no produto algo semelhante a limo. Alessandra disse que comprou a garrafa há cerca de um mês.

“Eu sempre costumo comprar garrafas retornáveis. No dia, comprei duas embalagens. Uma delas consumi com o meu marido e o meu filho. Não verificamos nenhum gosto estranho, mas sentimos um desconforto estomacal após a ingestão. Já a segunda, comprada no mesmo estabelecimento, verifiquei, enquanto fazia a sua higienização, que estava estranha. Dentro dela notei um limo e, por isso, entrei em contato com o SAC da Coca-Cola”, comenta.

Imediatamente ela entrou em contato com a empresa, que pediu para que  aguardasse contato em 24 horas. Como isso não aconteceu, a consumidora decidiu acionar o Procon de Guarujá há cerca de duas semanas.

Hoje, Alessandra compareceu novamente ao Procon. “Na audiência do seo Rui, falei com o advogado da empresa, que foi rude e até sarcástico. Futuramente haverá uma análise do material, mas achei uma falta de respeito da marca conosco. Somos os consumidores que dão lucro pra eles e fomos tratados com descaso”.

Segundo o Procon, assim como no primeiro caso, o material foi encaminhado para análise no Instituto Adolfo Lutz. Os resultados dos exames ainda são aguardados.

Em casos como estes, o diretor do Procon orienta os consumidores a acionarem a empresa por meio do SAC e levar a reclamação ao conhecimento do órgão e da Vigilância Sanitária. “O Procon vai esperar os laudos destas análises e continuará acompanhando o caso”.

Resposta

Em nota, a FEMSA Brasil, que representa a Coca Cola, informa que ''segue os mais rigorosos padrões de qualidade, segurança e integridade na fabricação das bebidas. As linhas de produção das fábricas da companhia possuem uma série de procedimentos de inspeção, com equipamentos eletrônicos que asseguram a qualidade das bebidas''.

Sobre os casos relatados pelos consumidores, o comunicado diz que ''não há registro no SAC da empresa. Hoje, durante encontro entre as partes no Procon, a companhia ofereceu a troca do produto por mera liberalidade, já que não teve oportunidade de realizar a análise técnica do produto, que está aberto. A medida não foi aceita, ficando prejudicada qualquer avaliação detalhada sobre o fato narrado''.

E a nota conclui dizendo que ''a FEMSA Brasil reafirma seu compromisso com a qualidade e com o bem estar de seus consumidores, estando sempre à disposição para substituir os produtos, nas hipóteses determinadas pelo Código de Defesa do Consumidor, colocando-se à disposição para atendimento pelo 0800 0212121''.

Sobre o segundo caso, a empresa não se manifestou.

Problemas de locomoção

O medo de encontrar restos de animais – em especial, ratos – em garrafas do produto se deve à denúncia, feita por um relojoeiro paulista, de que teria sofrido problemas de locomoção e fala após ingerir uma garrafa na qual haveria um rato morto.

O caso ocorreu em dezembro de 2000, mas apenas recentemente se espalhou nas redes sociais, após ser mostrado em uma reportagem de TV.

Desde então, a Coca-Cola tem procurado reverter a má impressão deixada a parte dos consumidores. No mês passado, em comunicado, declarou que “nossos protocolos de controle de qualidade e higiene tornam impossível que um roedor entre em uma garrafa em nossas instalações fabris”.

“Lamentamos o estado de saúde do consumidor, mas reiteramos que o fato alegado não tem fundamento e é totalmente equivocada a associação entre o consumo do produto e o seu estado de saúde”, afirmou.