quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Gêmeas adotadas descobrem passado obscuro de mãe biológica

Filhas de mulher que foi vítima de trabalhos forçados em uma das Lavanderias de Madalena na Irlanda começam uma campanha por indenização do Estado.

Samantha Long e sua irmã gêmea Etta Thornton-Verma nasceram em 1972 e foram adotadas com 9 meses de idade. Elas nunca chegaram a conhecer sua mãe biológica e decidiram tentar localizá-la em meados da década de 1990. "Nada poderia ter nos preparado para o que descobrimos", disse Thornton-Verma, que vive em Nova York.

"Estávamos preparadas para situações comuns, como uma adolescente que ficou grávida e não tinha condições para cuidar de nós", afirmou. "Mas não achávamos de forma alguma que ela havia sido presa por freiras."
NYT
Samantha Long, cuja mãe biológica foi feita prisioneira, mostra foto dela ao lado de sua irmã gêmea, Etta

Em 1995, elas encontraram sua mãe Margaret Bullen em Dublin, na lavanderia da rua Sean MacDermott, uma casa de trabalho para meninas, onde trabalhava desde 1967, seis dias por semana, sem remuneração. Elas ficaram chocadas com sua aparência. "Ela estava muito desarrumada e aparentava ser muito mais velha do que sua idade", disse Samantha. "Ela tinha 42 anos, mas nós víamos em seu rosto o resultado de muito trabalho duro e má nutrição."

Samantha estava entre os presentes no Parlamento Irlandês no ínicio do mês, quando o governo tornou público um relatório de 1 mil páginas que concluiu que houve "envolvimento significativo do Estado" no encarceramento de milhares de mulheres e meninas em um sistema de trabalho escravo, que permaneceu ativo até 1996. E ela e sua irmã estavam entre os vários desapontados quando o primeiro-ministro irlandês Enda Kenny deixou de emitir um pedido oficial de desculpas em nome do governo.

As gêmeas descobriram que sua mãe havia passado sua infância aos cuidados do Estado e que foi transferida para uma lavanderia quando ainda era adolescente. Ela engravidou duas vezes, enquanto estava subordinada a uma ordem religiosa que administrava a lavanderia. Conversas com sua mãe levaram suas filhas a concluir que foram concebidas por abuso sexual. As gêmeas e uma outra menina que nasceram quatro anos depois foram tiradas de Margaret e adotados.

Ela nunca sequer recebeu qualquer remuneração por décadas de trabalho e tampouco a ordem religiosa pagou as contribuições devidas para uma pensão. Ela parou de trabalhar em 1996, quando a última das lavanderias fechou, e viveu em um convento anexo à lavanderia pelo resto de sua vida. Morreu em 2003 com síndrome de Goodpasture, uma doença associada à exposição a produtos químicos tóxicos usados na lavagem de roupas. Ela foi enterrada em uma cova comum para mulheres de Madalena no cemitério Glasnevin, em Dublin.
NYT
Samantha Long faz campanha por indenização do Estado às vítimas
A maioria das mulheres de Madalena, como são conhecidas, já morreram ou estão idosas. Estima-se que apenas 1 mil das 10.012 mulheres ainda estejam vivas. Nas semanas que antecederam a publicação do relatório, algumas decidiram relatar suas experiências. Há amplo apoio público para suas demandas por um pedido de desculpas oficial da Igreja e do Estado, e para a compensação por seus anos de trabalho não remunerado.

A declaração de Kenny deixou claro que elas teriam que esperar pelo menos mais duas semanas para que o Parlamento debatesse o relatório, e mesmo assim elas poderão se decepcionar. "Quando ouvi dizer que o relatório confirmou o envolvimento do Estado fiquei satisfeita, mas eu realmente esperava por um pedido de desculpas", disse Samantha. "Eu só espero que em duas semanas o Estado diga: 'Vocês pertencem a nós, e nós sentimos muito por termos abandonado vocês e lhes tratado assim'. Isso é muito importante."

Embora a declaração de Kenny não tenha agradado as sobreviventes e seus descendentes, o relatório de fato representou algum progresso.

O documento descobriu que um quarto das mulheres que passaram pelas instituições foram enviadas pelo Estado. As lavanderias operavam como um sistema paralelo à prisão para onde os tribunais irlandeses rotineiramente encaminhavam mulheres que eram sentenciadas por crimes menores. As mulheres eram encaminhadas para orfanatos estatais e as meninas eram muitas vezes transferidas para as Lavanderias de Madalena quando atingiam a puberdade.

Oficiais do Estado, como a polícia, regularmente capturavam as que escapavam. Vários departamentos governamentais, e até mesmo a casa oficial do presidente irlandês, apareciam na carteira de clientes das lavanderias como "clientes que enviavam roupas para serem lavadas.”

Martin McAleese, o presidente da comissão que realizou o relatório, disse que esperava que as descobertas trouxessem "cura e paz de espírito a todos os interessados, mas especialmente às mulheres, cuja experiência nas Lavanderias de Madalena teve um efeito negativo profundo e duradouro em suas vidas".

Também sabe-se que as lavanderias não eram rentáveis, ao contrário do que se pensava (apesar de grupos de sobreviventes desafiarem essa questão). O relatório também não encontrou indícios de abuso sexual.

Mari Steed, diretora de Justiça para Madalenas, que tem feito lobby para um pedido oficial de desculpas e compensações para as mulheres, chamou a resposta do governo ao relatório de "muito decepcionante". Sua mãe passou 10 anos em uma lavanderia. "Vai ser difícil dizer para as mulheres que elas precisam esperar novamente", disse.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/2013-02-20/gemeas-adotadas-descobrem-passado-obscuro-de-mae-biologica.html

Mercado mantém aposta de alta da taxa Selic em 2013

As declarações feitas pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na terça-feira (19) reforçaram entre analistas a percepção de que a probabilidade de uma elevação dos juros básicos (Selic) ainda em 2013 cresceu substancialmente. Tombini afirmou que os ciclos monetários - ou seja, as altas e baixas da Selic - continuam valendo no País. Em outras palavras, a taxa básica será reajustada para conter a inflação se o BC entender que é preciso. 

"Não há dúvidas de que a possibilidade de uma alta da Selic ocorrer ainda neste ano vem crescendo", disse o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Isso não significa que essa eventual alta ocorreria em breve, como o próprio mercado chegou a cogitar nas últimas semanas.

 Outra observação importante é a de que, mesmo com esse aumento de probabilidade, a maioria dos economistas de mercado continua acreditando que a Selic não sofrerá alterações neste ano. Permanecerá no nível atual, de 7,25% ao ano, entre eles, Lima Gonçalves. "O BC poderia trazer a inflação para o centro da meta no fim do ano ou no início de 2014, mas, para isso, seria obrigado a provocar uma recessão na economia brasileira. Será que algum político está disposto a uma ação como essas?", indaga. 

O economista pondera que, apesar de a inflação estar forte neste início de ano (6,15% nos 12 meses encerrados em janeiro, ante um teto de meta de 6,5%), a atividade econômica permanece fraca. A expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido apenas 1% em 2012. O dado oficial será divulgado no próximo dia 1.º de março.

O economista Fabio Silveira, da RC Consultores, concorda. "No ambiente econômico que vivemos hoje no Brasil, a única variável forte é o consumo. Se o BC acionar a taxa básica de juros, vai atingi-la em cheio", argumenta. Por isso, ele tem uma avaliação ousada em comparação com muitos dos seus colegas: o Copom reduzirá novamente a Selic. "Acreditamos em uma queda de 0,25 ponto porcentual na última reunião do ano", disse. Nesse contexto, muitos especialistas avaliam que a taxa de câmbio continuará a ter um papel importante no combate à inflação ao longo de 2013. 

O vice-presidente de Tesouraria do banco WestLB, Ures Folchini, disse que, apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter afirmado na sexta-feira (15) que o controle da inflação no Brasil é feito via taxa de juros, os investidores ainda veem o câmbio como variável importante para ajudar a deter a escalada dos preços. Na terça (19), por exemplo, o real voltou a se fortalecer ante o dólar. A moeda americana caiu 0,41%, para R$ 1,955. No ano, a perda ante o real é de 4,4%.

O economista Sidnei Nehme, da NGO Corretora, concorda que o câmbio vem sendo usado como coadjuvante no controle da inflação. Mas, diante das declarações de Tombini, ele levanta outra dúvida. "Se o BC realmente elevar a Selic, será que a autoridade monetária vai soltar um pouco o dólar, que no nível abaixo de R$ 2 representa um risco ao crescimento do País?", indaga. As informações são do jornal  
O Estado de S. Paulo.

Anatel multa Oi pela terceira vez em menos de uma semana

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou novamente a operadora Oi, nesta quarta-feira, por meio das empresas TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Celular S/A. Ao todo, a multa soma R$ 573,7 mil - A TNL PCS foi punida em R$ 338.889,72 e a Brasil Telecom, em R$ 234.847,84.

As duas empresas foram multadas por violarem determinações da Lei Geral de Telecomunicações e do Regulamento Geral de Portabilidade, entre outras legislações. As companhias não respeitaram, por exemplo, a liberdade de escolha do usuário por sua prestadora de serviço e nem procedimentos exigidos na lei para o cumprimento da portabilidade numérica solicitada pelos clientes.

Esta é a terceira multa aplicada pela Anatel à operadora Oi nos últimos cinco dias. Na terça-feira (19), a Telemar Norte Leste S/A, integrante do Grupo Oi, foi punida em R$ 4,6 milhões por descumprir metas de qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa. No último dia 15, a operadora foi multada em R$ 34,2 milhões, por desrespeitar metas de qualidade na telefonia celular ao longo de 2009.

http://br.financas.yahoo.com/noticias/anatel-multa-oi-terceira-vez-142500994.html

Petrobras anuncia nova descoberta no pré-sal da Bacia de Santos

 

Rio de Janeiro – A Petrobras anunciou hoje (20) mais uma descoberta de petróleo em área de cessão onerosa, na camada pré-sal da Bacia de Santos. A cessão onerosa é um mecanismo criado pelo governo federal para permitir que a estatal petrolífera produza até 5 bilhões de barris de petróleo, em algumas áreas do pré-sal, sem a necessidade de licitação.

A descoberta foi feita na área conhecida como Florim, localizada a 206 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro e a 2 quilômetros abaixo do nível do mar. Segundo a Petrobras, o petróleo tem 29 graus API (escala de densidade do petróleo), e é considerado de boa qualidade.

O poço perfurado pela empresa já chegou a 5.498 metros (incluindo camadas de água, rocha e sal) e deve prosseguir por mais cerca de 600 metros, como prevê o contrato de cessão onerosa. Por enquanto, a empresa está fazendo apenas a exploração da área, que inclui perfurações de poços e levantamentos de informações. Essa fase deverá terminar até setembro de 2014.

Se for considerado que a área tem potencial de produzir petróleo em escala comercial, a empresa começará a produção na região depois da fase exploratória.

http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/02/petrobras-anuncia-nova-descoberta-no-pre-sal-da-bacia-de-santos

Médica é presa em Curitiba


O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou hoje participação do Estado na comissão de sindicância que vai investigar mortes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, logo após ter-se reunido com o secretário de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda.

Uma médica que atuava no hospital foi presa nesta terça-feira sob suspeita de ser responsável por mortes de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Evangélico.

A comissão da saúde trabalhará paralelamente a investigação policial. A Secretaria de Estado da Saúde definiu um profissional e um suplente para atuar na comissão.

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, informa que acompanhou o cumprimento, pelo Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública (Nucrisa) da Polícia Civil, de mandados de busca e apreensão de prontuários médicos e outros documentos relativos a internações e mortes de pacientes do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, hoje. Acompanhou, ainda, o cumprimento do mandado de prisão temporária de médica intensivista do hospital, com o objetivo de apurar diversos ilícitos. 

O MP-PR informa, também, que acompanha as investigações criminais e vem adotando as providências necessárias junto aos órgãos públicos competentes para a garantia de continuidade e integralidade da assistência à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

Para não prejudicar o andamento das investigações e tendo em vista o sigilo das informações contidas no procedimento, que inclui informações pessoais de pacientes, o Ministério Público não fornecerá, no momento, detalhes a respeito dos fatos em apuração.

 http://www.pontagrossa.com.br/noticia.php?id=1627

Dilma recebe Medvedev e tenta fechar compra de artilharia antiaérea

Equipamentos preenchem lacuna na defesa e são essenciais para a Copa.
Brasil quer comprar míssil que pode seguir alvo a até 15 km de altitude.

Presidente Dilma Rousseff recebe o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

O governo brasileiro negocia nesta quarta-feira (20) com a Rússia a compra de cinco baterias de mísseis antiaéreas durante visita do primeiro-ministro do país, Dmitri Medvedev, a Brasília, segundo o Ministério da Defesa.

Na agenda foram programadas reuniões com a presidente Dilma Rousseff e com o vice-presidente da República, Michel Temer, além de encontros no Itamaraty.

O principal produto em negociação são os sistemas de artilharia antiáerea Pantsir-S1, com capacidade de médio alcance, podendo atingir alvos entre 3 km e 15 km.  Em reportagem publicada em agosto de 2012, o G1 mostrou que a falta de uma bateria que atinja média altitude representava uma lacuna na defesa brasileira, por ser, também, uma das exigência da Fifa para a realização da Copa do Mundo de 2014.

Para ter uma ideia da importância da artilharia de médio alcance, todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm esta capacidade de abate nesta altura. Nenhum na América Latina conta com o instrumento. 
Os mísseis russos podem preencher outra necessidade do Brasil, por possuírem tecnologia de guiamento e seguirem os alvos após serem disparados.

O Brasil pretende comprar duas baterias antiaéreas do modelo Igla, de baixo alcance, e três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance. O valor da negociação não foi informado pelo governo.

Em entrevista ao G1 em 2012, o general que comanda a artilharia antiaérea no país, Marcio Heise, informou que a proposta para modernização do sistema brasileiro tinha o custo de R$ 2,354 bilhões. Contudo, o Livro Branco de Defesa Nacional, divulgado em 2012, estimava em R$ 859,4 milhões a previsão de investimentos na área até 2023.

Dilma encontrou Medevev na manhã desta quarta para negociar detalhes da compra, segundo o Ministério da Defesa.

Detalhes da negociação
Segundo o ministério, mais detalhes sobre as especificações dos equipamentos só serão divulgados após a efetivação da aquisição, que está sendo tratada em reuniões com a presença do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, José Carlos de Nardi, com militares e diplomatas russos no Itamaraty.

Segundo o Ministério da Defesa, a aquisição servirá para reforçar a proteção do território nacional, mas ainda não há informações sobre onde as baterias deverão ser instaladas. A compra dos armamentos russos já havia sido tratada em viagem que a presidente Dilma e o ministo da Defesa, Celso Amorim, fizeram à Rússia no ano passado.

Em janeiro, uma delegação brasileira, formada por autoridades militares e empresários, visitou fábricas russas para conhecer os equipamentos e elaborar um relatório, que foi apresentado à presidente Dilma, sobre as características das máquinas. Cada bateria Pantsir-S1 russa engloba seis carros com radares, sistemas de detecção e canhões.

O Brasil possui cinco grupos de artilharia antiaérea posicionados no Rio de Janeiro, em Praia Grande (SP), em Caxias do Sul (RS), em Sete Lagoas (MG) e em Brasília, para defender o Planalto. Eles contam com mísseis Igla-S, com alcance de até 3 km de altitude.

Segundo a Defesa, na negociação há previsão de transferência de tecnologia por parte da Rússia e possibilidade da instalação de uma fábrica no Brasil com participação de empresas brasileiras e russas.

 http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/02/dilma-recebe-medvedev-e-tenta-fechar-compra-de-artilharia-antiaerea.html

Tablets levados em mega-assalto são achados em 3 pontos da Grande SP

Carga de eletrônicos foi roubada em centro logístico de Campinas.
Polícia recuperou computadores com imagens de roubo.

O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil encontrou partes da carga de tablets e smartphones roubada neste sábado (16) do Centro Logístico Brasil (CLB), em Campinas, no interior paulista, em três pontos da capital e da Grande São Paulo. As apreensões foram feitas entre a noite desta terça (19) e a madrugada desta quarta-feira (20). Duas pessoas foram presas em Vargem Grande Paulista e Taboão da Serra, na região metropolitana. As buscam pelo restante da carga continuam nesta quarta.

A primeira parte da carga foi localizada num galpão nos fundos de uma casa na Rua Mathias Maciel de Almeida, em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana. A casa estava trancada e a polícia precisou arrombar um portão. Dois suspeitos estavam no local. Um deles foi preso e outro conseguiu fugir.

Na casa, os policiais também encontraram uma caminhonete usada no assalto e computadores roubados do centro empresarial. Essas máquinas fazem parte do sistema de segurança do CLB e possuem imagens do assalto, que podem ajudar a polícia a identificar os criminosos.
Horas depois, a polícia foi até um terreno na Zona Oeste de São Paulo onde encontrou um caminhão abandonado com mais smartphones e tablets.

Centenas de eletrônicos também foram encontradas em um caminhão na altura do km 33 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, na Grande São Paulo. Atrás desse caminhão, foi deixada uma van lotada com tablets e smartphones. Para a polícia, eles abandonaram a carga ao observar a aproximação dos policiais. 

"A carga acaba sendo espalhada, é uma tática que eles [ladrões] usam para evitar que a polícia encontre tudo de uma vez. Eles querem evitar o prejuízo, então eles fracionam a carga", explicou o delegado do GOE Fabio Baena Martin. Ele estima que a carga recuperada esteja avaliada em cerca de R$ 15 milhões, mas o valor ainda não foi contabilizado pela empresa.

Os policiais darão continuidade à operação para prender suspeitos e recuperar as cargas ao longo desta quarta-feira. A polícia estima que pelo menos 20 homens armados com fuzis e pistolas invadiram o centro comercial, onde ficam grandes empresas de telefonia.

O caso
Os homens invadiram o local se passando por funcionários do setor de segurança. Armados de fuzis e pistolas de uso exclusivo das Forças Armadas renderam os vigias e, em três horas, carregaram caminhões e veículos com os equipamentos.

A informação divulgada inicialmente era de que os assaltantes tinham rendido um vigia que estava a caminho do centro logístico com um carro da empresa. No entanto, após os depoimentos foi verificado que a estratégia adotada pelo bando utilizou um carro clonado com adesivos da empresa de vigilância.

Segundo o delegado da seccional, José Carlos Rolim Neto, na portaria do centro os criminosos teriam se identificado como supervisor de segurança e teve o acesso liberado. A partir disso, os criminosos renderam outros vigias.

Parte dos funcionários ficou trancada em veículos da empresa, enquanto outros foram obrigados a carregar os equipamentos eletrônicos para os carros e caminhões dos suspeitos. A quadrilha também roubou as três armas e coletes dos seguranças.

No local, a polícia apreendeu bitucas de cigarro, uma camiseta, um alicate, uma luva e um pedaço de algodão com mancha vermelha, que pode indicar sangue. O material será avaliado pelo Instituto de Criminalística (IC).

  http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/02/tablets-roubados-em-mega-assalto-sao-achados-em-3-pontos-de-sp.html

Samsung lança TV "inteligente" com tela gigante

Modelos apresentam a F8000 Smart LED TV, de 75 polegadas, durante conferência em Seul (AFP PHOTO / JUNG YEON-JE )Modelos apresentam a F8000 Smart LED TV, de 75 polegadas, durante conferência em Seul

 A sul-coreana Samsung Electronics lançará esta semana uma televisão conectada a internet e com tela gigante, em uma nova etapa para consolidar sua forte presença no setor, anunciou a empresa.

Os novos modelos, que vão de 46 a 75 polegadas, permitem ao usuário navegar pela internet e aproveitar jogos eletrônicos.

Os aparelhos são capazes de reconhecer as demandas vocais ou os movimentos das mãos.

O telespectador pode perguntar "Quais são as partidas de futebol que passarão na televisão hoje?" ou "Quais filmes de ação serão exibidos no fim de semana?" e a tela mostrará as respostas.

De acordo com a empresa, será possível fazer "zoom" na imagem ou mudar de canal com um simples movimento da mão do telespectador.

As televisões "inteligentes" serão vendidas a partir de sábado na Coreia do Sul. A data da venda no exterior ainda não foi determinada. O modelo de 55 polegadas (140 cm) custará seis milhões de wons (4.155 euros) ou quase R$ 11 mil.


 (AFP PHOTO / JUNG YEON-JE )

Crianças 'viciadas' em TV têm mais probabilidade de cometer crimes

 (REUTERS/Yiorgos Karahalis )
Uma pesquisa realizada na Nova Zelância aponta que crianças que assistem televisão em excesso são mais sujeitas do que outras a cometer crimes ou ter atitudes agressivas quando adultas.

A Universidade de Otago acompanhou mais de 1.000 adolescentes nascidos no início da década de 1970 desde os quinze anos de idade até os 26 para avaliar os potenciais impactos da televisão nos seus comportamentos.

O estudo, publicado nesta semana na revista americana "Pediatrics", conclui que existe uma forte correlação entre a exposição excessiva de crianças à televisão e comportamentos anti-sociais de jovens adultos.

"O risco de ter um jovem adulto ter antecedentes criminais aumenta em 30% para cada hora que em assistiu televisão em média durante a semana quando criança", disse Bob Hancox, co-autor da pesquisa.

A pesquisa também apontou que o fato de assistir televisão em excesso está ligado a comportamentos agressivos a à tendência de sentir mais emoções negativas.

Estas ligações são ainda mais significantes em termos de estatísticas quando são levados em conta fatores com a inteligência, a condição social e a educação dada pelos pais.

"Ao mesmo tempo que não podemos dizer que a televisão leva diretamente a comportamentos antisociais, os resultados da nossa pesquisa sugerem que o fato de passar menos tempo assistindo televisão pode reduzir os comportamentos antisociais na sociedade", analisou Hancox.

Ele ainda disse que concordava com as recomendações Academia Americana de Pediatria, segundo a qual crianças não deveriam assistir a mais de uma ou duas horas de programas de televisão por dia.

O estudo também aponta que é possível que crianças tenham desenvolvido comportamentos antisociais ao imitar o que viram na televisão.

No entanto, os conteúdos assistidos não seriam o único fator que levaria a estes comportamentos. O isolamento social vivido por pessoas que ficam horas diante da TV também seria um agravante.

"É possível que o fato de assistir televisão em excesso leve a comportamentos antisociais mesmo se a criança não está exposta a conteúdos violentos", disse a pesquisa.

"Si ficar tempo demais na frente da televisão, a criança pode ter menos relações sociais com amigos ou parentes além de um desempenho ruim na escola e correr assim mais risco de ficar desempregado", explicou.

Hancox ainda salientou que o estudo foi baseado em hábitos de crianças no fim da década de 1970 e no início da década de 1980, antes da chegada em massa de videogames.

"Se a pessoa passa horas na frente de um jogo que não apenas a expõe a cenas violentas, mas tamém estimula a matar pessoas, isso pode ser pior ainda, mas não tenho nenhum dado concreto sobre este assunto", disse Hancox em entrevista à Radio New Zealand.

 http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/02/19/interna_tecnologia,351450/criancas-viciadas-em-tv-tem-mais-probabilidade-de-cometer-crimes.shtml

Microsoft inicia transferência de contas do Hotmail para o Outlook

A Microsoft anunciou nesta terça-feira o início da transferência de contas de seu serviço de e-mail Hotmail para o Outlook.com.

"A partir de hoje, a Microsoft começará a atualizar cada uma das contas Hotmail para transferi-las ao Outlook.com", afirma um comunicado da empresa.

Desde sua apresentação, em outubro, o Outlook.com foi adotado por 60 milhões de usuários em todo o mundo, explicou a Microsoft.

Aos clientes do Hotmail, para os quais a transição será "instantânea", o novo serviço oferece uma interface mais intuitiva, várias novas funções como a conexão com as redes sociais, o que deve facilitar a vida de quem usa o produto.Outlook.com permite uma conexão rápida com redes sociais como Facebook, Linkedin e Twitter, assim como o envio de centenas de fotos e vídeos em apenas uma mensagem, garante a Microsoft.

http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/02/19/interna_tecnologia,351487/microsoft-inicia-transferencia-de-contas-do-hotmail-para-o-outlook.shtml

Sony apresenta nesta quarta-feira nova versão do PlayStation

O novo console da  PlayStation é aguardado com grande expectativa por jogadores de todo o planeta (AFP PHOTO / Yoshikazu TSUNO )
O grupo japonês Sony revelará nesta quarta-feira a mais recente versão de seu popular console de videogames PlayStation, em mercado que nos últimos anos se viu menos favorável para este tipo de aparelho diante a concorrência de smartphones e tablets.

A empresa convidou a imprensa para assistir a um misterioso evento consagrado ao PlayStation em Nova York às 20H00 de Brasília, proporcionando poucos detalhes sobre o chamado "PlayStation: a evolução. Seja o primeiro a conhecê-lo".
Os especialistas esperam com ansiedade pelo anúncio de um "PlayStation 4" (PS4), sucessor do PS3, que acumula 77 milhões de unidade vendidas desde seu lançamento em 2006, segundo dados do instituto de pesquisas IDC.

Os principais fabricantes de consoles de videogames estão correndo para atualizar seus aparelhos, já que suas últimas versões têm mais de seis anos de antiguidade.

A japonesa Nintendo foi a primeira a dar um passo adiante ao apresentar seu Wii U, que substitui o Wii, o revolucinário console que ampliou o público dos videogames graças a seu telecomando que detecta o movimento do jogador e que vendeu 100 milhões de unidades desde 2006.

Os especialistas também esperam que o terceiro ator do mercado, a americana Microsoft, apresente este ano o sucesso de seu Xbox 360, que vendeu 76 milhões de exemplares desde 2005, segundo a IDC.
 
 http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/02/20/interna_tecnologia,351764/sony-apresenta-nesta-quarta-feira-nova-versao-do-playstation.shtml

Famílias tiram dinheiro do bolso para manter presos em cadeias de SP

Segundo Defensoria, faltam itens básicos de higiene em todo o estado.
Detentas usam miolo de pão como absorvente, diz órgão; delegado nega.

Sacoleira diz que 'falta tudo' na Cadeia de Pirajuí, onde o irmão cumpre pena por tráfico (Foto: Eduardo Guidini/G1)Sacoleira diz que 'falta tudo' na Cadeia de Pirajuí, onde o irmão cumpre pena por tráfico (Foto: Eduardo Guidini/G1)
Sabonetes, pasta de dente, papel higiênico e xampu compõem a cesta que todas as semanas uma sacoleira de 23 anos, moradora de Ribeirão Preto (SP), leva para o irmão de 29 anos, preso na Penitenciária de Pirajuí (SP) por tráfico de drogas. Segundo a jovem, os itens de higiene se fazem necessários por causa da precariedade na unidade prisional onde o rapaz cumpre pena. “Não há condição de um detento sobreviver na cadeia apenas com o que recebe do governo. É praticamente nada”, resume.

O problema descrito pela sacoleira ao G1 sobre a escassez de produtos básicos de higiene nas cadeias não é isolado. Tanto que a Defensoria Pública de São Paulo entrou com uma ação civil pública contra o Estado para garantir o fornecimento destes itens e de vestuário aos presos.
Na ação civil, a Defensoria destaca a situação encontrada na Cadeia Feminina de Colina (SP), onde as detentas chegaram a improvisar miolo de pão para ser usado como absorvente.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) diz que está editando uma resolução para "padronizar a compra e a entrega de itens básicos de higiene nas unidades prisionais do estado".

Ajuda da família
Há dois anos, a sacoleira cumpre o ritual semanal de visitar o irmão na Penitenciária de Pirajuí, a 227 quilômetros de Ribeirão. Ela conta que o rapaz, que vivia com a família em Ribeirão Preto, começou a trabalhar aos 12 anos, mas acabou se envolvendo com o tráfico, e atualmente cumpre sua segunda pena.

A detenção fez com que a jovem se deparasse com a rotina de uma prisão e, principalmente, com a precária situação dos internos. “Eu fico espantada com os problemas dentro da unidade. O Estado não fornece absolutamente nada. Sempre falta papel higiênico, escova de dente, absorvente, sabonete. Enfim, falta tudo”, diz.

A despesa com os produtos de higiene enviados ao irmão entra no orçamento da família da sacoleira. "Isso prejudica bastante o orçamento, que já é apertado, mas eu faço com o coração. Eu estou aqui fora e posso trabalhar para conseguir o que eu quero. Meu irmão está lá dentro e não pode ter nem o mínimo porque o governo não dá", diz a jovem, que chega a gastar R$ 700 por mês com os itens.

Da experiência do drama vivido pelo irmão, a sacoleira começou a ajudar ainda uma amiga e um ex-colega de escola, presos em Pradópolis (SP) e Avanhandava (SP). “Eu faço uma cesta com os produtos para cada um deles e envio pelo correio. Eles recebem e me escrevem cartas agradecendo”, conta.

Ação civil
Na ação civil movida pela Defensoria, há detalhes sobre os gastos do Estado de São Paulo com os presos nos anos de 2011 e 2012. De acordo com o documento, com a Cadeia Feminina de Colina, por exemplo, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) gastou R$ 3,84 por detenta em todo o ano passado. Segundo o defensor Bruno Shimizu, nenhum absorvente íntimo foi entregue às presas em 2012.

Ainda de acordo com Shimizu, o investimento na Penitenciária de Ribeirão Preto também é um dos mais baixos do Estado. Durante todo o ano de 2011, segundo ele, a SAP gastou R$ 21,87 com cada presidiário, o equivalente à compra de uma escova de dente, um sabonete e uma camiseta.

Essa realidade é conhecida de perto por uma pensionista de 44 anos, que visita o presídio semanalmente para ver o marido, preso há 12 anos por roubo a banco. “Já vi dez homens dividindo uma escova de dente. É impossível imaginar o que eles passam lá dentro. Se não levarmos as coisas eles ficam sem nada. Já houve vezes em que eu não tinha dinheiro nenhum, nem para comprar comida para mim e para os nossos filhos, nem para comprar remédio, mas não deixei de levar as coisas para ele”, afirma a mulher ao G1.
'Eles tratam os presos como um lixo', diz advogada que conhece presídios da região de Ribeirão Preto (Foto: Eduardo Guidini/G1)'Tratam os presos como um lixo', diz advogada que conhece presídios da região de Ribeirão
(Foto: Eduardo Guidini/G1)
Direitos Humanos
Para a advogada Ana Paula Vargas de Melo, que foi coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ribeirão por oito anos e hoje defende o marido da pensionista e o irmão da sacoleira, a ação movida pela Defensoria Pública paulista é o primeiro passo para acabar com a falta de estrutura nos presídios brasileiros.

Ana Paula diz que teve a oportunidade de conhecer vários presídios na região de Ribeirão e constatou as denúncias feitas pelos defensores. “Todas as penitenciárias, cadeias, centros de detenção provisória são péssimos. Não fornecem nenhum material devidamente. Mesmo os que são melhores ainda não fornecem o mínimo do que uma pessoa precisa para viver com dignidade”, avalia.

A advogada conta também que chegou a presenciar a situação descrita pelos defensores na Cadeia Feminina de Colina. “As presas não têm absorvente mesmo. Elas umedecem o miolo do pão, colocam no sol para secar e depois usam como absorvente durante a menstruação. Isso é tratar a pessoa como lixo”, critica Ana Paula. “É só ouvir a declaração do ministro da Justiça, que disse preferir morrer a ter que viver em alguma penitenciária do Brasil, para entender do que estamos falando”, diz a advogada, citando frase proferida por José Eduardo Cardozo.

Trabalho remunerado
Para o advogado José Ricardo Guimarães Filho, especialista em assuntos penitenciários, o ideal seria que todas as penitenciárias oferecessem a possibilidade do preso trabalhar em troca de um salário, para que assim ele pudesse arcar com as despesas e as famílias não serem desfalcadas.

Para Guimarães Filho, entretanto, o fato de os familiares levarem os produtos aos presos faz com que o Estado se torne mais omisso na questão. "Criou-se um costume e a família passou a fornecer esses materiais. Uma vez que a própria família está dando esse material, o Estado se torna mais ausente ainda. Eles vão segurando o material nas cadeias e não fornecem aos presos", diz.

Segundo o advogado, no Brasil poucas cadeias oferecem a opção do condenado trabalhar em troca de um salário. "O mais comum é que aconteça a remissão de pena, ou seja, o preso trabalha três dias e abate um dia na pena. Até por isso muitas cadeias não dão a oportunidade de trabalho, pois todos os presos querem trabalhar e abater a pena", avalia.

Para a sacoleira de Ribeirão Preto, a questão principal a ser discutida não está na inocência ou na culpa do irmão, mas no tratamento que lhe é dado na prisão. “Ele tem que pagar pelo crime que fez, mas não nessas condições.”

Nova resolução
Procurada pelo G1, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) diz que as denúncias feitas pela Defensoria Pública de São Paulo contra a unidade de Pirajuí não procedem. A SAP diz ainda que está editando uma resolução para "padronizar a compra e a entrega de itens básicos de higiene nas unidades prisionais do estado".

Sobre a Cadeia Pública de Colina, o delegado titular da Seccional de Barretos, Edson João Guilhem, que responde pelo local, nega que as presas estejam com falta de absorvente. Segundo ele, “a Cadeia Pública assim como a Seccional possuem um estoque de absorventes que são fornecidos às presas sempre que elas necessitam”.
Gastos com a compra de produtos básicos de higiene afetam orçamentos das famílias (Foto: Eduardo Guidini/G1)Gastos com a compra de produtos básicos de higiene afetam orçamentos das famílias (Foto: Eduardo Guidini/G1)

Irmãos Cravinhos irão cumprir pena em regime semiaberto em Tremembé

Eles são condenados por matar os pais de Suzane von Richthofen.
A filha do casal também cumpre pena por participação no crime.

Os irmãos Cristian (esq.) e Daniel Cravinhos, em foto de 23 de janeiro de 2006 (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)  

Os irmãos Cristian (esq.) e Daniel Cravinhos, em foto de 23 de janeiro de 2006. (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)

Os irmãos Cravinhos vão cumprir em regime semiaberto o restante da pena a que foram condenados pela morte dos pais de Suzane von Richthofen. Na época do crime, em 2002, Daniel Cravinhos era namorado de Suzane, com quem planejou o assassinato dos pais dela. O crime aconteceu na casa da família de Suzane, na zona sul de São Paulo. Manfred e Marísia Richthofen eram contra o namoro da filha Suzane com Daniel Cravinhos.

Suzane von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos de Paula e Silva foram submetidos a júri popular em 2006. Suzane foi condenada a 39 anos de reclusão em regime fechado e seis meses de detenção no semiaberto, além de multa; Daniel, a 39 anos e seis meses, no mesmo regime da ex-namorada e o irmão, Cristian, a 38 anos e seis meses em regime fechado. Eles estão presos desde 2002.

A decisão que passa os irmãos Cravinhos do regime fechado para o semiaberto é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté, que atendeu o pedido para progressão de regime feito pela defesa de Cristian e Daniel Cravinhos. Segundo o Tribunal de Justiça, ela levou em consideração o bom comportamento carcerário, atestado pelo diretor da unidade prisional.

O Ministério Público também apresentou parecer favorável a progressão do regime fechado para o semiaberto. Segundo o promotor Paulo Rogério Bastos, não havia nenhum argumento que fosse contra o pedido dos irmãos Cravinhos.

“Me posicionei a favor da progressão do regime porque são presos com bom comportamento, têm boa relação com os outros detentos e o laudo criminológico foi totalmente favorável a eles. Não tinha nada que eu poderia ir contra”, afirmou ao G1.

Ainda segundo o promotor, os dois já foram transferidos para o pavilhão de regime semiaberto da penitenciária Doutor José Augusto Salgado, a P2 de Tremembé. Apesar disso, eles não terão direito a saída temporária na páscoa, pois o detento precisa ficar pelo menos 40 dias em observação.

Os pais de Suzane foram assassinados enquanto dormiam em sua mansão na Rua Zacarias de Góis, no Brooklin. O casal levou golpes de barras de ferro na cabeça e Marísia ainda foi asfixiada com uma toalha e um saco plástico.
Suzane Richtofen teve pedido de transferência negado (Foto: Reprodução/TV Globo)Suzane Richtofen teve pedido de transferência negado em 2011. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Suzane von Richthofen
Em junho de 2011, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de progressão para o regime semiaberto formulado pela defesa de Suzane von Richthofen. Com a decisão, ela continua presa em regime fechado em Tremembé.
A progressão para o regime semiaberto já tinha sido negada pelo juízo de primeira instância. Também foi negado recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo sob o argumento de que o exame criminológico mostrou imaturidade, egocentrismo, impulsividade, agressividade e a ausência de remorso por parte de Suzane.

 http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/02/irmaos-cravinhos-irao-cumprir-pena-em-regime-semiaberto-em-tremembe.html

Usuários voltam a usar crack após 1º dia de internação involuntária no Rio

Dependentes usam a drogra próximo a cabine montada pela Polícia Militar.
No total, 99 pessoas foram acolhidas após ação na madrugada de terça.

Após o primeiro dia de internação involuntária, usuários de crack no Rio voltaram a usar a droga 200 metros à frente de uma base montada por agentes da Polícia Militar e da Guarda Municipal, na madrugada desta quarta-feira (20), como mostrou o Bom Dia Rio. Na megaoperação realizada na terça-feira (19), a prefeitura informou que dos 91 adultos acolhidos em cracolândia na Avenida Brasil, 29 permanecerão internados involuntariamente, e 30 por vontade própria. Oito menores também foram acolhidos na ação.

"A gente não tem a pretensão de acabar com o consumo de crack com uma operação. Até porque a venda do crack ali [Maré] continua e obviamente vai ter gente consumindo crack naquele entorno. O que nós precisávamos era entrar e resolver muito rapidamente aquele acampamento enorme que se formou e que era um perigo não só para quem consumia droga ali, mas também para todas as pessoas que passavam pela Avenida Brasil diariamente", explicou o secretário de Governo, Rodrigo Bethlem.
Não há um prazo determinado para que eles recebam alta. O tempo de tratamento vai depender de cada paciente. Ao todo, 6,5 mil dependentes foram acolhidos, nos últimos dois anos. Horas ou dias depois, no entanto, eles já estavam de volta às ruas e ao vício.

Lei federal
Em junho de 2011, a internação se tornou obrigatória para menores de idade. Diante do avanço do crack, em outubro de 2012, o prefeito Eduardo Paes anunciou a decisão de internar involuntariamente adultos viciados, com base em uma lei federal.

A internação é garantida por meio de um atestado médico apenas em dois casos: quando o dependente corre risco de morte ou quando já não tem condições de decidir pelo tratamento.

“A gente vê a internação compulsória como um programa de estado que visa limpar as ruas, não como tratamento, o atendimento, o acolhimento, a redução das condições que levam os indivíduos a fazer uso destas substâncias”, diz a psicóloga Lidia Alves.

Tratamento médico
A prefeitura disse que vai oferecer tratamento médico e psicológico aos usuários. “Nós temos que verificar três pontos: condições médicas, toxicologias, abstinências, condições psiquiátricas e socioeconômicas, para que a gente possa fazer reinserção, para tratar doenças, ou gravidez, para dar suporte e dar atenção psicológica que eles merecem”, explica João Luiz Ferreira Costa, subsecretário de Atenção Hospitalar.

“Nós vamos procurar famílias, vamos nas casas e vamos procurar nexo possível daquela pessoa para tentar encontrar esperança para ela”, diz Adilson Pires, secretário municipal de Desenvolvimento Social.
Pessoas voltam a consumir crack na Av. Brasil após operação (Foto: João Bandeira de Mello/G1)Pessoas voltam a consumir crack na Avenida Brasil após operação (Foto: João Bandeira de Mello/G1)

Uma em cada cinco vítimas de trânsito age sob efeito de álcool

Estudo pode ser usado para formular políticas de prevenção e fiscalização, diz ministro.

BRASÍLIA - Uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas em prontos-socorros ingeriu bebida alcoólica, aponta levantamento do Ministério da Saúde. O trabalho identificou o consumo de álcool também em grande parte dos pacientes com ferimentos provocados por acidentes e violência. Das vítimas de agressão, 49% haviam bebido. Nas lesões autoprovocadas (acidentes causados pela pessoa, intencionalmente ou não), foram outros 36,5%.
A pesquisa tomou como base a análise de atendimentos feitos a 47,4 mil pacientes em 71 serviços do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal e das capitais brasileiras. Todos com ferimentos provocados por violência ou acidentes. "O trabalho mostra que o álcool está associado não apenas ao agente da agressão ou ao causador do acidente, mas também às vítimas", disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa. Um exemplo claro está entre os envolvidos nos acidentes de trânsito: 21,4% dos pedestres envolvidos nos acidentes, 22,3% dos condutores e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de consumo de bebida.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os dados podem ser usados para estabelecer políticas de prevenção e nortear ações de fiscalização, sobretudo no trânsito. "Os indicadores mostram que Estados que apertaram o cerco e fizeram blitze para fiscalizar o cumprimento da lei seca reduziram de forma expressiva o número de acidentes", afirmou.

O ministro das Cidades em exercício, Alexandre Cordeiro Macedo, também defendeu maior fiscalização. "Além da conscientização da população e de legislação forte, é preciso fiscalização", completou.

O trabalho identificou ainda que pacientes que consumiram álcool chegaram ao hospital em pior situação. O porcentual de alta foi menor entre o grupo, quando comparado àqueles que não consumiram bebida: 66,2% foram liberados. No grupo dos que não haviam bebido, esse porcentual foi de 78,3%. Além disso, a internação foi mais frequente entre aqueles beberam: 24,9%, ante 14,8% dos que não consumiram álcool.

O estudo mostrou também que o consumo de bebida alcoólica foi maior entre pacientes homens: 54,3% dos que sofreram violência e 24,9% dos que se envolveram em acidente de trânsito tinham ingerido álcool. Entre as mulheres, os porcentuais foram de 31,5% e 10,2%, respectivamente.

Contra a tecnologia
O ministro da Saúde e o ministro interino das Cidades criticaram o uso de aplicativos para identificar blitze no trânsito. De acordo com Macedo, a criação de mecanismos para contornar o uso dos aplicativos está em discussão.

 http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,uma-em-cada-cinco-vitimas-de-transito-age-sob-efeito-de-alcool,998991,0.htm

Microapartamentos: o 'futuro' chegou a São Paulo?

Lançamentos de unidades com menos de 35 m² aumentaram 16 vezes nos últimos 5 anos, seguindo tendência de outras metrópoles globais.

Pela lei brasileira, cada preso deve ter um mínimo de 6 m² nos centros de detenção do País. Mas se um casal resolver morar em um dos microapartamentos de luxo lançados nos últimos meses em bairros nobres de São Paulo pode ter apenas o dobro desse espaço per capita para chamar de "lar, doce lar".

Segundo um levantamento feito para a BBC Brasil pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em 2012 foram lançados na cidade de São Paulo um total de 2.818 unidades residenciais de menos de 35 m², um aumento de mais de 16 vezes em relação a 2008 (quando os lançamentos totalizaram 169 unidades).
- Escritório para morar é tema de mostra de Jean Nouvel em Milão
John Halpern, Cortesia Museum of the City of New York
Modelo em escala natural de quitinete tem cama que pode ser escondida na parede
Só para citar alguns exemplos, a incorporadora e construtora Vitacon acaba de lançar um imóvel de 25 m² na Vila Olímpia e outro de 21 m² em Perdizes; a MAC lançou o empreendimento "Now" no Alto da Boa Vista, que tem alguns apartamentos de 31 m²; e a Fernandez Mera promete entregar em abril o Vila Nova Concept, na Vila Nova Conceição, que tem estúdios de até 30 m² em edifícios com SPA, academia, home theater e espaço gourmet.

Além disso, os imóveis projetados para abrigar famílias estão cada vez menores. Hoje não é raro encontrar um lançamento de dois quartos com algo em torno de 55 m², por exemplo, o que ajuda a movimentar o filão dos móveis dobráveis e das revistas especializadas nos "segredos" da decoração de espaços pequenos.
"Por volta de 2007 e 2008 houve um grande número de lançamentos de apartamentos de três ou quatro dormitórios", explica Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. "Agora, a surpresa são esses microapartamentos, que não raro se apresentam como empreendimentos de luxo, ficam em bairros bem localizados e oferecem serviços e área de lazer."

Segundo Pompéia, os apartamentos de até 35 m² visam atender a uma demanda criada, de um lado, por mudanças sociais e demográficas, como a redução do tamanho das famílias brasileiras, o aumento do número de solteiros e o envelhecimento da população, que infla o grupo dos idosos morando sozinhos. Do outro, pelo aumento dos preços de imóveis e terrenos na cidade - que torna unidades maiores inacessíveis a muitas parcelas da população.

O crescimento econômico dos últimos anos motivou mais pessoas a correrem atrás do sonho da casa própria. Mas em muitos casos - e principalmente se quiserem morar em regiões centrais - o único que elas podem bancar é o microapartamento próprio.

Muitos empreendimentos também são oferecidos como opção de investimento. Segundo as empresas, os compradores poderiam lucrar alugando os imóveis para estudantes, executivos e estrangeiros. Pompéia, porém, recomenda cautela e diz que só uma análise caso a caso pode dizer se trata-se de um bom negócio.
Futuro?
Divulgação Vitacom
Microquitinete em Perdizes: área útil pequena, mas amplo lazer e serviços
A capital paulista não está sozinha nessa "onda dos microapartamentos". Até os anos 90, relatos sobre os "miniflats" japoneses ainda causavam espanto em diversos países. Hoje, a redução progressiva do tamanho das moradias ocupadas por famílias e profissionais de classe média é uma tendência em regiões centrais de metrópoles dos mais variados cantos do globo - dos EUA ao Canadá e Grã-Bretanha - o que vem alimentando uma série de polêmicas e debates.

Afinal, o homem está preparado para viver em espaços que na geração passada correspondiam a uma sala ou duas vagas grandes de garagem (25 m²)? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias humanas?

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos que acreditam que o miniapartamento é o futuro inevitável do mercado imobiliário das grandes metrópoles - ou a pequena solução para os grandes problemas de falta de moradia e preços exorbitantes dos imóveis atualmente disponíveis.
Hoje, o aluguel de um studio em Manhatan gira em torno de US$ 2.700 (R$ 5.300). Desde 1987, uma lei proíbe a construção de moradias de menos de 37 m² - e até pouco tempo a regra só podia ser quebrada para as "moradias sociais", que abrigam populações vulneráveis.

Bloomberg, porém, resolveu abrir uma exceção para um projeto piloto de cubículos habitáveis. Um concurso foi lançado no ano passado - o "adAPT" - e o microapartamento vencedor, um projeto com 55 unidades que têm de 23 m² a 34 m², deve ficar pronto em 2014. Se for bem recebido pelo mercado e a população, a ideia é que a lei seja mudada.
Inovações
Cortesia ON Design
Microapartamentos japoneses de Osamu Nishida, expostos no Museu da Cidade de Nova York
Antes disso, porém, os finalistas do adAPT podem ser conferidos na exposição Making Room ("Abrindo Espaço") organizado no Museu da Cidade de Nova York para expôr as inovações arquitetônicas e de design que fariam dos microapartamentos soluções viáveis para a questão da moradia no século 21, segundo entusiastas.

A exposição tem um modelo em escala natural de uma microquitinete com móveis versáteis - como uma cama que pode ser escondida na parede, liberando espaço para uma sala. Também inclui o projeto de um apartamento especialmente desenhado para grupos de solteiros - dividido em áreas comuns compartilhadas e áreas privativas reduzidas.

"Além disso, expusemos projetos já construídos em outras cidades e países", disse à BBC Brasil o curador da exposição, Donald Albrecht, especialista em design e arquitetura.

O arquiteto Gary Chang, por exemplo, projetou em Hong Kong um miniflat com paredes móveis, que escondem utensílios e podem criar 24 ambientes diferentes em uma área mínima. Outros projetos exibem janelas amplas, pés direitos altos e uma infinidade de estratagemas para ampliar a "sensação de espaço".
"Hoje há uma série de profissionais trabalhando no aprimoramento de microapartamentos em lugares como Vancouver e Montreal, no Canadá, Seattle e San Diego, nos EUA, Tóquio e Hong Kong, onde eles já são uma realidade", diz Albrecht.

A cidade de San Francisco em novembro mudou sua regulamentação para reduzir o limite mínimo de tamanho dos imóveis para 20 m². "É difícil pensar em uma solução para o problema de moradia nas metrópoles modernas, superpopuladas, que não passe pela quitinete", acredita Albrecht.
Críticas
Cortesia do Museum of the City of New York
Apartamento com paredes móveis projetado por Gary Chang está em Hong Kong
Há quem discorde. Nos EUA, por exemplo, diversos urbanistas se opuseram à iniciativa de Bloomberg, entre eles Richard Forida. Na sua opinião, para se fomentar comunidades mais dinâmicas e com mais qualidade de vida, as cidades deveriam se expandir "para fora", não adotar soluções que permitam o seu adensamento populacional, como os microflats e a expansão "para o alto".

Entre as estratégias que poderiam dar apoio a essa solução alternativa estão, por exemplo, o investimento em sistemas de transporte para conectar áreas centrais a periféricas e incentivos para o trabalho de casa.

No Brasil, Paulo Fabrianni, vice-presidente da ADEMI (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) do Rio de Janeiro apresenta argumentos semelhantes aos de críticos de Bloomberg para justificar o atual limite de 50 m² para os imóveis novos da capital carioca.

"É possível que esse limite seja flexibilizado para a Zona Norte e regiões do Centro, onde há espaço para construir e a densidade populacional ainda não é tão grande", diz Fabrianni, ao ser questionado sobre o interesse do mercado carioca pelos microapartamentos.

"Para a maior parte da cidade, porém, a restrição faz sentido porque tais áreas já estão no limite de sua capacidade de absorção e adensamento populacional. Não haveria mais espaço nas ruas para mais carros, nem uma oferta suficiente de serviços públicos."
Londres
No Reino Unido, o debate sobre os "apartamenticos" também é acalorado, como explica Sean Griffiths, diretor do estúdio de arquitetura Fashion Architecture Taste, em Londres, e professor visitante da Universidade de Yale.

Griffiths diz que uma tentativa de lançar microapartamentos novos no mercado londrino na década passada teve relativamente pouco sucesso e que haveria uma suposta resistência de agentes financiadores a esse produto. Há algum tempo, porém, casas e edifícios centenários da cidade têm sido divididos em diversas unidades imobiliárias.

Em 2010, um cômodo de 8 m² usado para guardar vassouras e esfregões em um edifício no bairro exclusivo de Knightsbridge (perto da famosa loja de departamentos Harrods) chegou a ter seu valor estimado em 200.000 libras (R$ 607 mil) ao ser convertido em microapartamento.

Segundo analistas, tal supervalorização é impulsionada tanto pela especulação de investidores quanto pelo aumento de 12% no número de habitantes da cidade na última década. Para completar, a legislação vigente impede que Londres se expanda para além do que é conhecido como seu "cinturão verde".

"Por uma questão cultural, os britânicos não gostam nem sequer de morar em apartamento - só uma casa com jardim é vista como um verdadeiro 'lar'. Por outro lado, também há muita resistência à expansão vertical das cidades por causa do impacto ambiental potencial dessa solução", diz Griffiths.

"Se todos quisessem morar em pequenas comunidades em áreas verdes não haveria mais áreas verdes. Por isso, não vejo muito como fugir de um futuro marcado pela expansão dos microapartamentos também por aqui. Ao menos até uma possível reversão das atuais tendências demográficas da cidade", opina.

 http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/2013-02-19/microapartamentos-o-futuro-chegou-a-sao-paulo.html

Volvo traz linha de produção do México para o Brasil

Para ganhar escala e se aproximar dos clientes locais, companhia trará linha de retroescavadeiras para o Brasil, anunciou ontem o presidente Afrânio Chueire.

O ano de 2013 promete ser de reforço na posição da Volvo Construction Equipment Latin America, no Brasil. Depois de registrar crescimento nas vendas da região em 2012 pelo terceiro ano consecutivo, a subsidiária do Grupo Volvo anunciou a transferência de sua linha de produção de retroescavadeiras do México para a unidade de Pederneiras (SP).

“A decisão faz parte da estratégia de concentrar a produção para ganhar escala e ampliar nossa base de clientes”, afirmou Afrânio Chueire, presidente da divisão América Latina, que participou pela primeira vez de uma coletiva desde que assumiu em novembro passado. Atualmente, da unidade do interior de São Paulo, saem produtos exportados para toda a América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa.

Com isso, a expectativa é de que a nova linha comece a funcionar a pleno vapor em janeiro de 2014 e produza de 4 a 7 unidades por dia. A partir da mudança, apenas o Brasil e a Polônia terão fábricas destes equipamentos da marca. A linha irá fabricar os modelos BL60B e BL70B, os mais vendidos pela empresa nas Américas. Assim, a unidade fabril do México, localizada em Tultitlán, próxima da Cidade do México, manterá apenas a linha de montagem de ônibus.

Também em Pederneiras, a companhia instalou uma fábrica para a produção de escavadeiras da marca SDLG no Brasil. “Queremos aproveitar a sinergia com a planta já instalada e fazer da nossa base na cidade, ainda mais forte para a exportação”, disse Chueire.

Voltada para um público que demanda equipamentos com tecnologia mais simples e custo reduzido, a marca chinesa passou a atuar no mercado brasileiro depois de 2006, a partir de um joint-venture entre a Volvo e a SDLG, com produtos importados. O investimento inicial na linha de produção foi de US$ 10 milhões e a previsão é de que a produção tenha início já no segundo semestre.

Chueire explica que o grupo passa a atender os dois principais nichos de mercado de construção. “Aqueles que demandam máquinas com alta precisão e tecnologia embarcada têm a Volvo e aqueles que precisam de custo baixo, sem abrir mão da qualidade têm a SDLG.”

A companhia espera um incremento nas vendas para esta temporada, entre 3% e 5%. Para Chueire, o mercado deve seguir mais competitivo. Em 2012, as vendas da companhia cresceram pelo terceiro ano consecutivo na América Latina, com mais de 4 mil unidades. “O mercado confirmou a nossa expectativa de vendas”, disse.

No ano passado, a companhia vendeu 4.244 equipamentos de construção, sendo que 67% desse volume ou 2.864 máquinas, foram comercializadas no Brasil. Desse total, 60% das vendas na região estavam relacionadas ao setor de construção. Para este ano, “vemos grande potencial de crescimento nessa área e também no setor de infraestrutura e de mineração”, explicou Chueire.

Já as vendas de caminhões cresceram cerca de 160% no ano passado em relação a 2011. Foram 242 unidades vendidas, ante 93 no período anterior. Segundo a companhia, o crescimento é notadamente maior ao do setor, que cresceu 58% em 2012.

 http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2013-02-20/volvo-traz-linha-de-producao-do-mexico-para-o-brasil.html

 

Declaração do IR com cartão com chip deve se tornar obrigatória

Contribuintes que tiveram rendimentos em 2012 acima de R$ 10 milhões – sejam eles tributáveis (como rendas provenientes de trabalho, aluguéis e pensões), isentos (como rendimento de poupança, FGTS), não tributáveis (como férias indenizadas) e tributados exclusivamente na fonte (como ganhos de loterias e de capital financeiro) –, ou pagaram a pessoas jurídicas ou físicas valores acima de R$ 10 milhões, devem entregar a Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda com o uso do certificado digital. Segundo a Receita Federal, o dispositivo traz “ainda mais” segurança à transmissão de dados e a expectativa é que nos próximos anos esse certificado seja usado por contribuintes com rendimentos menores.

“A tendência é abaixar o valor dos rendimentos (para a utilização dos certificados)”, afirmou ao Terra Luiz Monteiro, auditor da Receita Federal em São Paulo. Segundo o auditor, hoje o dispositivo já é utilizado também por empresas. “Os dados transmitidos pela internet para a Receita são seguros, nunca houve problema, mas é uma tendência que os certificados passem a ser utilizados.”

Monteiro afirma que, atualmente, os preços para ter o certificado saem, em média, por R$ 200. E a tendência, diz o auditor, é que no futuro o equipamento continue sendo fornecido ao mercado por terceiros, como bancos e empresas de contabilidade.

Os certificados estão disponíveis em duas versões: a primeira por meio de um programa instalado no computador do contribuinte e a segunda por meio de cartões com chip, que são plugados à máquina onde será feita e enviada a declaração do IR. Ambos os certificados dependem da emissão por empresas habilitadas pela Receita Federal. Essas companhias fazem o cadastro com os dados do usuário e instalam os dispositivos nas máquinas. Segundo a Receita, a opção do cartão com chip é a mais segura.

Com o certificado digital, diz o órgão, há uma segurança maior de que os dados enviados partem de determinado contribuinte e que as informações chegarão à Receita Federal.  Além disso, o certificado garante que as informações trocadas pela internet não serão lidas por terceiros ou alteradas durante a transmissão. Informações sobre empresas autorizadas a emitir a certificação podem ser encontradas no site da Receita.

O prazo para enviar a declaração vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil e da Caixa. O contribuinte que realizar a declaração do imposto fora do prazo deverá pagar uma multa mínima de R$ 165,74 ou até 20% do valor do imposto devido.

Confira quem deve fazer a declaração do IR em 2013:

1- recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 24.556,65
2- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil

3- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas
4- relativamente à atividade rural:

a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 122.783,25.

b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2012 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio anocalendário de 2012;

5 - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
6-  passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;

7- optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital proveniente da venda de imóveis residenciais por ter aplicado o capital na aquisição de outro imóvel localizado no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da venda do primeiro imóvel.

 http://economia.terra.com.br/imposto-de-renda/declaracao-do-ir-com-cartao-com-chip-deve-se-tornar-obrigatoria,d3b09daf984fc310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html