sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Menina de 11 meses morre esquecida em carro no RS

Uma criança de 11 meses morreu na tarde desta quinta-feira (17), em Santa Rosa, região nordeste do Rio Grande do Sul. A menina foi esquecida dentro do carro pelo pai, o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia do município.

De acordo com a polícia, José Enilvo Soares de Bastos levava a criança diariamente para a creche no início da tarde, antes de ir para o trabalho. Chegando à delegacia, estacionou o veículo e passou o restante do dia em uma ocorrência.

Após receber o telefone de sua esposa a respeito do paradeiro da menina, o delegado se deu conta do ocorrido e correu para o carro. A criança, já desfalecida, foi levada ao Hospital Vida e Saúde, mas morreu durante as tentativas de reanimá-la. O pai foi internado em estado de choque. 

http://br.noticias.yahoo.com/menina-de-11-meses-morre-esquecida-em-carro-no-rs-185454117.html

Cão vai à missa diariamente após a morte de dona na Itália


 Uma igreja na Itália vem recebendo um devoto incomum ultimamente. Após a morte de sua dona, dois meses atrás, um cão pastor alemão assiste às missas diariamente na cidade de San Donaci.

Dona de Tommy, Maria Margherita Lochi morreu aos 57 anos de idade, frequentava a igreja Santa Maria Assunta e era conhecida na cidade pelo seu amor aos animais. Desde que morreu, o cão de sete anos vai todos os dias à igreja, senta-se perto do altar e assiste a missa.

 
 Pastor alemão assiste às missas diariamente

Tommy sempre , senta-se perto do altar (Foto: Nicola Vitti / Facebook)Em entrevista ao “Daily Mail”, o padre Donato Panna afirma que Tommy se comportou em todas as suas visitas à igreja. “Ele está em todas as minhas missas e nunca o ouvi dar um latido sequer aqui dentro. Sempre o deixo assistir as missas e ninguém da igreja reclama de sua presença”, disse.

O caso de Tommy se assemelha ao contado no filme “Sempre Ao Seu Lado”, estrelado por Richard Gere. Baseada em fatos reais, a história mostra a afeição de um cão da raça akita ao seu dono.
Desenvolvendo o costume de acompanhar o homem até a estação de trem e esperá-lo voltar, o cachorro manteve este hábito mesmo nove anos depois da morte de seu dono, indo todos os dias à estação onde o esperava pacientemente. 

 http://br.noticias.yahoo.com/c%C3%A3o-vai-%C3%A0-missa-diariamente-ap%C3%B3s-a-morte-de-dona-na-it%C3%A1lia-202733035.html

Diretor do Bolshoi sofre atentado e tem rosto queimado com ácido


 


Sergei Filin contou o que aconteceu. Ele foi internado com queimaduras de terceiro grau. O ex-bailarino corre o risco de perder a visão.

O diretor do ballet russo Bolshoi - o mais importante do mundo - sofreu um atentado. Ele teve o rosto queimado com ácido. O próprio Sergei Filin conta o que aconteceu: “Eu estava abrindo o portão de casa - no centro de Moscou - quando um homem se aproximou e jogou um líquido no meu rosto”, contou.

Era ácido. Filin foi internado com queimaduras de terceiro grau. O ex-bailarino corre o risco de perder a visão.

Filin dançou no Bolshoi de 1989 até 2007. Em 2011, foi promovido a diretor artístico da companhia, cargo que decide os papéis de cada bailarino. Aí começaram os problemas. O carro dele foi arranhado, os pneus furados, um hacker roubou mensagens do e-mail e do celular do ex-bailarino e publicou na internet. Mesmo assim, Sergei Filin recusou um segurança particular.

Nos Estados Unidos e em todo o mundo o Bolshoi é considerado uma lenda, o mais importante ballet do planeta. A notícia teve grande repercussão. É o caso mais grave de violência já registrado na companhia - que tem um histórico de vaidade, intrigas e disputas internas.

Ekaterina Novikova, porta-voz da companhia, afirma que Sergei estava apostando em muitos novos talentos. E com certeza alguém estava insatisfeito com isso.   

A primeira-bailarina, Svetlana Zakharova, emocionada, disse: “Isso é um crime brutal. Eu espero que os bandidos sejam encontrados e punidos”.

 http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/diretor-do-bolshoi-sofre-atentado-e-tem-rosto-queimado-com-acido.html

Justiça determina que empresas ligadas a Paulo Maluf devolvam R$ 58 milhões a São Paulo

Em novembro, a corte de Jersey constatou que contas de empresas ligadas à família Maluf foram usadas para receber US$ 10,5 milhões. 

A Justiça de Jersey, um paraíso fiscal britânico, determinou nesta sexta (18) que empresas ligadas ao ex-prefeito Paulo Maluf devolvam o equivalente a R$ 58 milhões aos cofres públicos de São Paulo.

Em novembro, a corte de Jersey constatou que contas de empresas ligadas à família Maluf foram usadas para receber US$ 10,5 milhões. 

O Tribunal aceitou o argumento de promotores de São Paulo de que havia evidências de que o repasse tinha sido feito pela Construtora Mendes Júnior, que prestava serviços à prefeitura. E determinou que a família Maluf pague as custas de advogados no processo.

Em nota, a assessoria do ex-prefeito afirmou que Paulo Maluf não vai se pronunciar. A família alega que a ação é contra duas empresas que supostamente pertenceriam a filhos de Maluf e que está recorrendo da decisão.

Ao Jornal Nacional, a assessoria de imprensa da Mendes Júnior declarou que não conseguiria localizar ninguém da empresa pra comentar a decisão.

 http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/justica-determina-que-empresas-ligadas-paulo-maluf-devolvam-r-58-milhoes-sao-paulo.html

Transplante de fezes é usado para tratar infecção intestinal

Transplante de fezes (Foto: Gretchen Ertl/The New York Times)Estudo holandês diz que técnica é melhor que tomar apenas antibiótico.
Bactéria resistente 'Clostridium difficile' causa diarreia, vômito e febre.

Um estudo holandês publicado esta semana é o primeiro a testar a eficácia de um transplante de fezes para tratar pacientes com infecção intestinal, em comparação com o uso de antibióticos normais. Os resultados aparecem na revista científica "The New England Journal of Medicine".

Os pesquisadores analisaram três grupos diferentes. O primeiro incluía 16 pessoas doentes – com diarreia causada pela bactéria Clostridium difficile – que receberam um antibiótico chamado vancomicina, lavagem intestinal e fezes de indivíduos normais, por meio de uma sonda que ia do nariz até o estômago ou o intestino delgado. Os outros dois grupos reuniam 13 voluntários cada – um tratado com vancomicina e lavagem, e o outro, apenas com o remédio.

No primeiro caso, 15 participantes ficaram livres do problema, e nos demais, três e quatro pessoas se curaram, respectivamente.

Segundo os autores, o transplante de fezes de um indivíduo saudável para outro com infecção intestinal grave pode reequilibrar rapidamente a flora bacteriana, o que muitas vezes não é controlado com antibióticos, já que a Clostridium difficile é bastante resistente.

De acordo com o coloproctologista Carlos Frederico Marques, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Hospital Sírio-Libânes, esse tratamento pode levar até dois ou três meses, e idosos são um grupo mais suscetível.

A técnica já foi usada em 500 pessoas em todo o mundo, como último recurso para combater esse tipo de infecção. Nela, a diarreia costuma ter longa duração – de cinco a dez dias –, o risco de recorrência é de 20% a 50% e a pessoa fica muito debilitada, com risco de desidratação pela perda de líquidos e, às vezes, vômitos e febre.

Segundo o jornal "The New York Times", 300 mil americanos ficam doentes em hospitais por ano em decorrência do Clostridium difficile e 14 mil morrem anualmente. Isso porque cepas cada vez mais tóxicas têm surgido, e os custos de tratamento ultrapassam os R$ 2 bilhões a cada ano.

O que não se sabe ainda é quais bactérias do intestino têm poderes "curativos", já que o órgão contém centenas ou até milhares de tipos de micro-organismos. Por essa razão, as fezes têm sido transplantadas praticamente intactas, apenas diluídas em líquido (como água salgada).

"O transplante ainda está em estudo, e não adianta só falar em eficácia, precisamos saber a segurança disso. Acho que a pesquisa deve ser vista com ânimo, mas também com cautela", diz Marques.

Infecção incomum
Segundo o coloproctologista Fábio Guilherme Campos, do Hospital Sírio-Libanês, a infecção por essa bactéria não é comum no Brasil – ele vê um ou dois casos por ano – e ocorre geralmente em ambiente hospitalar, quando o paciente é tratado com antibióticos, o que não precisa ser em altas doses ou por um período prolongado.

Isso porque os medicamentos matam os micro-organismos invasores, mas também aqueles que vivem e fazem bem ao corpo, como a Escherichia coli no intestino grosso, que protege a região dos ataques do Clostridium difficile.

"Essa é uma bactéria oportunista, capaz de viver sem oxigênio e sobreviver aos antibióticos. Ela, então, cresce de forma desordenada", explica Campos, que também é professor livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O diagnóstico, de acordo com ele, é feito por um exame de fezes.

O médico diz que raramente esse quadro é grave. Portanto, fazer um transplante de fezes seria como "matar uma formiga com um tiro de canhão", em vez de simplesmente pisar em cima dela.

"Uma proposta melhor, mais fácil e efetiva seria usar probióticos, medicamentos em pó ou cápsulas que contêm bactérias fracas e modificadas, como os lactobacilos, para restabelecer o equilíbrio do intestino", afirma Campos.

Sobre a nova técnica, o coloproctologista acredita que ela não deva "pegar", por ser muito invasiva e oferecer risco de contaminação pela sonda, o que poderia piorar a situação.

"Apesar disso, muitas dessas pesquisas acabam servindo para tratar outras situações. Se ficar comprovado que o transplante consegue estabilizar a flora e recuperar a parede do intestino, tornando-a mais espessa, ele poderia ser usado, por exemplo, para impedir que bactérias fossem parar no sangue e causassem uma infecção generalizada", destaca Campos.

Paciente tratada
Uma das pacientes que já passaram por um transplante fecal é a americana Melissa Cabral, de 34 anos, que não participou do estudo holandês. Segundo "The New York Times", ela contraiu a bactéria Clostridium difficile em julho do ano passado, após tomar antibiótico para tratamento dentário.

A mulher teve crises frequentes de diarreia, vômito e febre alta, e acabou perdendo 12 quilos e seis meses de trabalho. Inicialmente, ela rejeitou a ideia de fazer um transplante de fezes, por sentir nojo, mas acabou ficando desesperada e testou o método em novembro. Em um dia, segundo Melissa, todos os sintomas desapareceram.

 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/01/transplante-de-fezes-e-usado-para-tratar-infeccao-intestinal.html